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Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) disseram nesta terça-feira (20) que não foram convidados para a reunião a portas fechadas em que seria discutida a prisão após condenação em segunda instância, conforme anunciou a presidente da Corte, Cármen Lúcia, em entrevista à Rádio Itatiaia, de Minas, nesta segunda. Segundo Cármen Lúcia, o encontro foi solicitado pelo decano, Celso de Mello.

“O que tem de concreto é que o ministro Celso de Mello me disse que seria conveniente nós conversarmos. Não é nem reunião formal, não fui eu que convoquei, mas é comum a conversa acontecer”, disse a ministra.

Os ministros Marco Aurélio e Luís Roberto Barroso, por exemplo, informaram que não foram convidados para a reunião, ao chegarem nesta tarde para a sessão da Primeira Turma, da qual fazem parte, de acordo com reportagem da Folha. Aurélio afirmou ser é a favor de o STF julgar logo o mérito da questão. “O julgamento do mérito [das ações] é importante para pacificar”, disse o ministro.

Assessores da presidente e do ministro Celso de Mello disseram não ter informações sobre a realização ou o cancelamento do encontro.

De acordo com magistrados, Celso de Mello teria sugerido um diálogo antes de o assunto ir ao plenário. O objetivo seria poupar Cármen Lúcia de um possível emparedamento dos colegas.