
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez duras críticas ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chamando-o de “ditador sem eleições” e alertando que ele precisa “se apressar ou não terá mais um país”. As declarações foram publicadas nas redes sociais do republicano e geraram reações imediatas.
Trump afirmou que, enquanto isso, os EUA estão “negociando com sucesso o fim da guerra com a Rússia”. A publicação ocorreu um dia depois de o norte-americano acusar falsamente a Ucrânia de iniciar o conflito, que já dura quase três anos. Além disso, autoridades de alto escalão dos EUA se reuniram com representantes russos para discutir um possível cessar-fogo, sem a participação da Ucrânia.
Em resposta, Zelensky declarou nesta quarta-feira (19) que Trump “vive em um espaço de desinformação” e que suas falas estão “ajudando Putin a sair de seu isolamento”. Um funcionário da Casa Branca disse à CNN que as declarações do republicano foram uma resposta direta aos comentários do presidente ucraniano.
Trump também acusou Zelensky de querer manter o “trem da alegria” funcionando, em referência à ajuda militar e econômica dos EUA à Ucrânia. Segundo ele, os EUA já gastaram mais de US$ 200 bilhões em apoio ao país, mais do que toda a Europa. No entanto, dados do Instituto Kiel indicam que a Europa contribuiu com US$ 138 bilhões, enquanto os EUA forneceram US$ 119 bilhões em ajuda financeira, humanitária e militar.
O presidente norte-americano continuou as críticas, descrevendo Zelensky como um “comediante modestamente bem-sucedido” que “nunca seria capaz de resolver” a guerra sem sua intervenção. Trump também alegou que Zelensky “se recusa a realizar eleições”, está “mal nas pesquisas ucranianas” e “manipulou Biden como um violino”, repetindo narrativas frequentemente associadas ao Kremlin.
Vale destacar que as eleições na Ucrânia foram adiadas devido à lei marcial em vigor desde o início da invasão russa.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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