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Celso Amorim, assessor-chefe da Assessoria da Presidência. Foto: Adriano Machado/Reuters

A declaração recente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na qual comparou a situação em Gaza ao genocídio de Adolf Hitler contra os judeus, “sacudiu o mundo e desencadeou um movimento de emoções que pode ajudar a resolver uma questão que a frieza dos interesses políticos foi incapaz de solucionar”, afirmou Celso Amorim à Folha de S.Paulo.

A observação feita pelo presidente, durante uma coletiva de imprensa na Etiópia, provocou reações imediatas de autoridades israelenses e de organizações judaicas no Brasil.

Celso Amorim, principal conselheiro de Lula em assuntos diplomáticos e atual Assessor Especial da Presidência para Assuntos Internacionais, enfatizou o impacto emocional das palavras do petista, que, segundo ele, poderiam estimular esforços internacionais para encontrar uma solução.

A declaração veio em resposta a perguntas sobre a decisão do Brasil de continuar apoiando financeiramente a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA). Vários países haviam interrompido a ajuda à organização depois que Israel acusou alguns de seus funcionários de envolvimento em um ataque terrorista do Hamas contra civis israelenses.

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, declarou Lula na ocasião.

Mulher palestina foge com filho após ataque israelense. Foto: Belal Khaled/AFP

No entanto, suas declarações foram recebidas com forte crítica de Israel, levando à declaração de Lula como persona non grata e a uma reprimenda entregue ao embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer.

Em resposta às ações de Israel, o governo brasileiro convocou o embaixador Meyer para consultas. Amorim condenou o tratamento dado ao embaixador Meyer como um “espetáculo humilhante”, descrevendo-o como sem precedentes e afetando toda a nação.

O Brasil também foi ao Tribunal de Haia denunciar Israel por crimes contra os direitos humanos. Segundo o jornalista Jamil Chade, do Uol, a delegação do Itamaraty apontou que as ocupações e violações praticadas pelo país sionista “não podem ser aceitas ou normalizadas pela comunidade internacional”. O governo ainda chamou os atos israelenses de “ilegais” e equivalente a uma “anexação”.

Com informações do Diário do Centro do Mundo

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