Nesta quarta (dia 20), organizações de luta dos explorados de todo o País, lideradas pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) maior organização sindical do País e pela Frente Brasil Popular, estão convocando seus dirigentes e ativistas, alem dos trabalhadores em geral para saírem às ruas de todo o País para protestarem contra a “reforma” da Previdência que o governo ilegítimo de Bolsonaro está encaminhando – na forma de PEC (Proposta de Emenda Constitucional) – para o Congresso Nacional para ser aprovado pela direita reacionária que domina também o Legislativo.
O ato central deste dia será a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, em São Paulo – na Praça da Sé, a partir das 10h . Haverá também atividades descentralizadas, como atos, assembleias, panfletagens e diálogo em outros estados como Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Piauí, e Santa Catarina (veja lista no final).
Um gigantesco roubo
A direita quer fazer com que os trabalhadores paguem pelo déficit da Previdência, estimado pelo governo em R$ 290 bilhões, quando em quatro anos os patrões recolheram (descontaram) mais de R$ 125 bilhões dos trabalhadores e não repassaram para os cofres públicos e quando as dividas das empresas capitalistas com a Previdência chega a R$ 450 bilhões.
Estão armando um dos maiores ataques contra os trabalhadores de todos os tempos. Querem elevar a idade mínima para aposentadoria para 65 anos para homens e 62 anos para mulheres e impor a obrigatoriedade de 40 anos de contribuições. Com isso, mais de 90% dos trabalhadores seriam condenados à morrer antes da aposentadoria.
Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, “as propostas vazadas até agora mostram que o projeto de Bolsonaro é muito pior do que o apresentado pelo ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) e engavetado após a greve geral que paralisou o Brasil em abril de 2017“. Segundo ele, “temos a capacidade de impedir mais uma vez a aprovação do projeto que representa o fim da Previdência Social no Brasil, pois é isso o que este governo quer de fato fazer, acabar com a Previdência”.
A equipe econômica diz que quer “obter uma economia de R$ 1 trilhão em dez anos com a proposta de reforma da Previdência”. Além de retirar o dinheiro do bolso dos trabalhadores e impedir suas aposentadorias, esses R$ 100 bilhões anuais (mais de 7% do PIB nacional) iriam ser movimentados pelos bancos, os grandes beneficiários da “reforma”, por meio da chamada “capitalização”, previdência em regime de capitalização individual, usando inclusive recursos do FGTS.
Tal capitalização teria “caráter obrigatório”, funcionaria como uma “poupança” forçada que os trabalhadores teriam que fazer, com parcelas cada vez maiores de seus salários, que seria colocadas em contas individuais todos os meses para bancar supostos benefícios no futuro. Tudo administrado pelos bancos e sujeitos a todo o tipo de risco, uma vez que a responsabilidade e controle do governo iriam desaparecendo.
A “reforma” incluiria também milhões de servidores públicos da União, Estados e Municípios.
Como lutar contra o roubo da Previdência?
A verdade sobre a “reforma” precisa ser amplamente denunciada e esclarecida para toda a população trabalhadora, se opondo à política de traição e/ou colaboração com o governo golpista de setores da esquerda, como o PDT, de Ciro Gomes que se prepara para participar do comando da comissão da “reforma” na Câmara dos Deputados, dos setores da esquerda que apoiaram a eleição de Rodrigo Maia (DEM) para a presidência da Câmara, destacado para liderar a aprovação da “reforma” da Previdência e dos governadores da “esquerda” que apóiam esse roubo.
É necessário rejeitar a política de setores da burocracia sindical, de fazer manifestações de aparatos, de dirigentes e contratados, de “pressão” sobre os parlamentares, que servem apenas para dar a aparência de que há uma luta real contra as medidas ou algum debate minimamente democrático sobre a política que a direita está impondo.
É preciso levantar uma poderosa reação ao roubo monstruoso que o regime golpista está planejando e que só pode ser barrado por meio de uma mobilização geral dos trabalhadores, liderados pela classe operária e suas poderosas organizações de luta. Para tanto, é preciso fazer uma campanha nas fábricas e demais locais de trabalho, esclarecer milhões de trabalhadores e colocar a máquina e o ativismo dos sindicatos e da CUT e demais organizações que se coloquem – de fato – na defesa das reivindicações dos trabalhadores para impulsionar uma mobilização real contra este roubo, que não pode ser barrado por meio de discursos no Congresso Nacional e entendimento com os golpistas.
Isso é ainda mais necessário quando essa política de “entendimento” teve seu fracasso amplamente comprovado diante dos ataques do regime golpista contra os trabalhadores, como na “reforma” trabalhista, o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, a perseguição das lideranças dos trabalhadores, a começar por Lula, o ataque aos sindicatos, MST etc.
Prosseguir nessa política adotada no período anterior é condenar o movimento ao fracasso e dezenas de milhões de trabalhadores a uma expropriação sem paralelo na história do Brasil.
Em oposição à essa conciliação é preciso organizar uma mobilização, a partir dos locais de trabalho, construindo milhares de comitês de luta que aglutinem dezenas de milhares de ativistas que unifiquem essa luta com lutas fundamentais a atual etapa como o combate pela liberdade de Lula e por colocar abaixo o regime dos ladrões do povo em favor dos bancos e grandes capitalistas internacionais, levantando um programa geral para derrotar a ofensiva da direita que tenha entre os seus pontos centrais a luta contra a “reforma” e a privatização, colocar a Previdência sob o controle dos trabalhadores e de suas organizações; pela estatização dos bancos e os grandes monopólios que devem para a Previdência, sob o controle dos trabalhadores; Aposentadoria com 30 anos de trabalho para os homens e 25 para as mulheres, sem idade mínima. Fora Bolsonaro e todos os golpistas !
Atividades desta quarta dia 20
São Paulo
10h – Praça da Sé, centro de São Paulo
Atos e mobilizações (em atualização)
Amapá
Ato em frente ao prédio do INSS de Macapá
Bahia
10h – Ato em frente a Previdência Social do comércio
Ceará
6h – panfletagem nos terminais de ônibus em Fortaleza
11h – panfletagem na Fábrica Guararapes
13h30 – panfletagem na OI/Contax.
15h – panfletagem nas ruas do centro e Tribuna Livre na praça do Ferreira
Distrito Federal
16h – Panfletagem na rodoviária do Plano Piloto, em Brasília
Maranhão
Ato unificado – horário e local a definir
Piauí
8h30 – Assembleia da Classe Trabalhadora do estado, em frente ao Prédio do INSS – Praça Rio Branco – centro de Teresina
Rio de Janeiro
15h – Ato no Boulevard Carioca, esquina com a Av. Rio Branco
Rio Grande do Norte
Plenária Unificada – horário e local a definir
Santa Catarina
15h – Ato no largo da Catedral, no centro de Florianópolis
Sergipe
Assembleia Estadual em Aracaju – horário e local a definir
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