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Nesta segunda-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou a necessidade de maior controle sobre as ações dos ministérios após a crise causada pela norma da Receita Federal sobre transações do Pix. Durante uma reunião ministerial na Granja do Torto, Lula afirmou que portarias e decisões sensíveis devem passar pela Casa Civil antes de serem implementadas, para evitar confusões e desgastes desnecessários.

Sem citar diretamente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente destacou que medidas como a instrução normativa, que ampliava a fiscalização de transações via Pix, precisam de avaliação prévia. “Daqui para frente, nenhum ministro vai poder fazer uma portaria que depois crie confusão para nós sem que passe pela presidência através da Casa Civil”, declarou.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad – Foto: Diogo Zacarias/MF

A norma foi alvo de críticas nas redes sociais e alimentou desinformação sobre uma possível taxação do Pix. A oposição explorou a polêmica, forçando o governo a revogar a medida. “Nem tudo que foi anunciado já deu fruto, mas 2025 é o ano da colheita de tudo o que a gente prometeu ao povo. Não podemos falhar, não podemos errar e não temos o direito de errar”, disse Lula aos ministros.

A crise do Pix também evidenciou falhas de comunicação no governo. O presidente se mostrou insatisfeito com a condução da situação e apontou a falta de alinhamento entre os ministérios e o núcleo do Planalto. Ele ressaltou que “todo ministro sabe que o alimento está caro e é uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue na mesa do povo trabalhador”.

Para lidar com o desgaste junto ao público, a Secretaria de Comunicação (Secom), agora sob o comando de Sidônio Palmeira, planeja uma campanha de esclarecimento voltada a autônomos e empreendedores. Segundo o governo, este segmento foi particularmente afetado pelas fake news sobre a norma do Pix.

Sidônio Palmeira durante sua posse como ministro-chefe da Secom – Foto: Reprodução

Lula também aproveitou a reunião para elogiar os avanços na reforma tributária e destacar a importância de fortalecer a economia do país. “Todo mundo sabe o esforço que foi feito para aprovar uma reforma tributária que só vai dar fruto para nós em 2027, mas que já atrai investidores e ajuda o Brasil a se desenvolver”.

O presidente reiterou que a segunda metade do mandato será voltada para entregar resultados concretos. “Daqui para frente, não podemos inventar nada, temos que colher o que semeamos”, afirmou. O chefe de Estado enfatizou a necessidade de garantir comida acessível e enfrentar o aumento do custo de vida como prioridades do governo.

Por fim, Lula ressaltou o papel dos ministros na execução dessas metas. “Reflitam, porque vou chamar individualmente muita gente para conversar. Somos um grupo de pessoas de formação e berço diferente, mas temos em comum a causa de fazer esse país crescer”, concluiu.

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