Ligado a milicianos como Adriano da Nóbrega, amigo da família Bolsonaro foi nomeado como subsecretário de Segurança Pública de Saquarema, localizada a 150 quilômetros da capital fluminense
Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz
Fabrício Queiroz, investigado no escândalo das rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um esquema operado na época em que o hoje senador era deputado estadual no Rio de Janeiro, voltou a ocupar um cargo público, bem mais pomposo do que quando ele recolhia parte do salário dos servidores do gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro
Queiroz foi nomeado como subsecretário de Segurança Pública de Saquarema, localizada a 150 quilômetros da capital fluminense. Para lá vai levar sua expertise no setor. Afinal, foi policial militar.
Queiroz conheceu bons e maus policiais. Um deles, Adriano da Nóbrega, foi apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) como chefe do chamado ‘Escritório do Crime’, uma milícia de pistoleiros e matadores de elite que atua na zona oeste do Rio de Janeiro e atua na exploração imobiliária ilegal.
Repasse de R$ 200 mil
Nóbrega foi morto em uma operação policial na Bahia, em 2020, quando estava foragido. Era um verdadeiro arquivo vivo. Teve uma relação bem próxima com Fabrício Queiroz. Afinal, o miliciano empregou mãe e esposa no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Além disso, consta das investigações sobre as ‘rachadinhas’ que Adriano repassou mais de R$ 200 mil ao ex-assessor de Flávio Bolsonaro.
Queiroz também era um mau policial. O MP-RJ apurou como “possível homicídio” uma morte ocorrida durante uma operação policial conduzida pelo então tenente Adriano da Nóbrega e por Fabrício Queiroz, à época sargento, em 2003, na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio.
Como a investigação não conseguiu comprovar a autoria dos disparos, e o prazo para prescrição — 20 anos — foi atingido em maio de 2023, o MP-RJ pediu o arquivamento do caso.
A nomeação de Queiroz como subsecretário de Segurança foi oficializada nesta semana pela prefeita Lucimar Vidal, do PL, mesmo partido de Flávio e da Jair Bolsonaro, O ex-policial vai ocupar um cargo comissionado vinculado à Secretaria Municipal de Segurança e Ordem. Ele conseguiu esse emprego após não se eleger vereador no município.
Com informações do PT Org
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