O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrou o primeiro ano de seu terceiro mandato com um índice médio de apoio superior ao observado nas médias de seus dois mandatos anteriores, conforme revela uma análise da Arko Advice, abrangendo 674 votações nominais e abertas no período.
Apesar do aumento na média de apoio em 2023, o presidente Lula enfrentou algumas derrotas significativas, incluindo a derrubada de vetos, como os relacionados à desoneração e ao marco temporal. Além disso, o governo registrou um índice menor de votações de medidas provisórias em comparação com mandatos anteriores.
O Congresso Nacional promoveu ajustes em diversas medidas, como a revisão da subvenção do ICMS, a tributação de fundos exclusivos e offshore, e a abordagem dos Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Houve contenção do governo em tentativas de modificar normas estabelecidas por administrações anteriores, como o marco do saneamento, a autonomia do Banco Central e a Reforma Trabalhista.
O governo atingiu seus melhores índices de apoio na Câmara nos meses de julho, agosto e setembro, período em que foram votados temas cruciais, como o novo marco fiscal e a Reforma Tributária. Ambos os temas apresentavam alto grau de convergência entre os deputados.
Durante esse trimestre, o governo também negociou a incorporação do PP e dos Republicanos no ministério, ampliando sua base de apoio.
Já em termos partidários, as cinco legendas mais alinhadas ao governo foram PCdoB, PT, PSB, PDT e Rede.
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