Ao menos 8 militares da ativa lotados na Presidência da República durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que compareceram no acampamento golpista promovido por bolsonaristas em frente ao QG do Exército, em Brasília, aparecem em um relatório em posse do Ministério da Justiça.
De acordo com informações da Folha de S.Paulo, o relatório foi produzido durante a transição de governo com base em conversas obtidas de grupos de WhatsApp. Vale destacar que os militares estavam alocados em especial no GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência.
Alguns militares confirmaram a ida ao acampamento, mas disseram que foram sem farda e negaram que tenham se manifestado politicamente ou que eram coniventes com os atos terroristas. Em grupo do WhatsApp, mensagens, áudios, vídeos e fotos mostram que esses militares encorpavam as manifestações golpistas em frente ao QG do Exército.
Ainda segundo a Folha, em uma das fotos postadas nos grupos mostram o major Alexandre Nunes, apontado como sendo do Exército, o sargento da Marinha Márcio Valverde e uma pessoa identificada como sargento Azevedo, da Aeronáutica.
Outro que aparece é o militar da Marinha Ronaldo Ribeiro Travasso. Ele estava no GSI quando foi aos atos no acampamento. Estevão Soares, Thiago Cardoso, Marcos Chiele e Fernando Carneiro Filho também são outros militares da Marinha citados no documento.
Além de mensagens antidemocráticas, no grupo, também eram feitas ameaças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um vídeo no qual aparece uma imagem de Lula discursando é colocada na mira de um atirador de elite, sugerindo que o presidente fosse abatido em sua fosse, foi compartilhada no grupo.
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