Uma investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) apura a existência de uma espécie de caixa 2 no Palácio do Planalto. Segundo a apuração, Jair Bolsonaro estaria diretamente ligado aos atos golpistas, com saques de dinheiro vivo no cartão corporativo da presidência, segundo o portal Metrópoles.
O tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid seria o responsável por pagamentos da família Bolsonaro. Ajudante do ex-presidente, ele fazia saques em dinheiro vivo a partir dos cartões corporativos da presidência e das Forças Armadas para pagar contas e até o cartão de crédito de uma amiga de Michelle Bolsonaro.
Coronel Cid, como é conhecido o bolsonarista, também foi acusado de manter contato com pessoas investigadas por atos golpistas em Brasília.
Este, entretanto, é somente um dos gastos suspeitos da família Bolsonaro. Relembre outros:
Rachadinhas de Carlos Bolsonaro
O vereador e filho do ex-presidente Carlos Bolsonaro é acusado de operar um esquema de rachadinha eu seu gabinete. Segundo promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro, Carluxo colocava pessoas em cargos, mas elas não apareciam na Câmara do Rio para trabalhar.
Rachadinhas de Flávio Bolsonaro
Senador e ex-deputado estadual do Rio, Flávio foi acusado de desviar recursos públicos de seu gabinete. Em 2020, o filho do ex-presidente foi denunciado pelo MP sob a acusação de liderar uma organização criminosa para recolher parte dos salários de ex-funcionários em benefício próprio.
Cartão Corporativo da presidência
Segundo informações do Portal da Transparência divulgados após o fim do mandato de Bolsonaro, ele gastou mais de R$ 75 milhões com o cartão corporativo. Entre as aquisições estão compras com valores exorbitantes, como R$ 109 mil em restaurante de Roraima e R$ 61 mil em uma padaria.
Cheques na conta de Michelle
O ex-assessor Fabrício Queiroz e Márcia Aguiar, sua mulher, depositaram R$ 89 mil em cheques na conta de Michelle Bolsonaro. Os depósitos foram divididos em pelo menos 21 cheques para a ex-primeira-dama.
Queiroz é apontado como operador financeiro de esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.
Imóveis em dinheiro vivo
A família Bolsonaro adquiriu mais de 50 imóveis com dinheiro em espécie nos últimos 30 anos. O ex-presidente, irmãos e filhos negociaram 107 imóveis no total, dos quais 51 foram adquiridos total ou parcialmente com dinheiro vivo.
As aquisições totalizaram R$ 13,5 milhões (R$ 25,6 milhões em valores corrigidos). Ao menos 25 dos imóveis foram comprados em situações que suscitaram investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro ou do Distrito Federal.
Publicado por Caique Lima
Siga nossas redes sociais
https://linktr.ee/jornaltaguacei
https://linktr.ee/ceilandiaemalerta