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Em conversa com Luis Nassif e Marcelo Auler, ex-ministro explica fatores que derrubaram economia na reta final do governo petista. Assista

O economista Guido Mantega foi o convidado da live “TV GGN 20 horas” de quarta-feira (19/01), onde conversou com os jornalistas Luis Nassif e Marcelo Auler sobre os desafios enfrentados pelo Brasil em 2014 e os que serão enfrentados em 2023.

Professor de economia da FGV, Guido Mantega é ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma, com passagem também pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Sobre a conjuntura econômica vista no Brasil em 2014, Mantega lembra que “tivemos uma série de problemas – na área externa, políticos no Brasil, econômicos no Brasil, como uma seca forte.”

“Foi essa combinação que gerou uma tempestade perfeita em 2015 – começa em 2014 e, digamos, tem o seu peso maior em 2015”, diz o ex-ministro. “Eu diria que, a partir da crise de 2008, as economias do mundo todo começaram a desacelerar, pois você teve um ponto de inflexão em 2008/2009 com a crise”, diz Mantega. “A China desacelera, países emergentes desaceleram, as commodities começam a perder valor”.

“Em 2013, você teve o Fed (o BC dos EUA) anunciando que iria diminuir a sua colocação de crédito no mercado, ia reduzir o quantitative easy, e isso causou uma turbulência (…) Com isso você teve desvalorização do real, que causa inflação, causa uma turbulência nos mercados”

Mantega também lembrou a queda do preço do petróleo em 2014, que continuaria em 2015 e marcou a inversão do ciclo das commodities. “As relações de troca estavam se invertendo, depois de um ciclo de expansão do preço das commodities, nós estávamos perdendo exportações, e são significativas as perdas: US$ 80 a US$ 100 bilhões/ano”.

Ao mesmo tempo, Mantega lembrou dos problemas políticos vistos no Brasil. “Esses problemas começam em 2011/2012, quando nós estávamos pressionando para uma redução da taxa de juros. O Brasil estava com juros e câmbio fora do lugar (…) Buscamos reduzir, dar as condições para que houvesse a queda da taxa de juros”.

“De fato, conseguimos desvalorizar gradualmente o câmbio, porque não é bom você fazer medidas bruscas no câmbio. Isto desagradou os grandes fundos internacionais, o mercado financeiro lucrava muito aqui no Brasil – o Brasil era considerado paraíso da especulação financeira, eles ganhavam bilhões e bilhões todo ano. E nós reduzimos fortemente o chamado carry trade (…) Quando nós fizemos essas medidas, nós desagradamos Wall Street (…)”

Perspectivas para 2023

Questionado sobre os planos de um futuro governo petista, Mantega diz que o país “vai ter um nível de desemprego altíssimo, gente passando fome, pobreza aumentando, uma situação social calamitosa. E uma situação econômica também calamitosa – a economia vai para uma recessão, estagnada já está”

“O que você tem que fazer, no primeiro momento, é você acudir as pessoas que estão passando fome, as pessoas que estão desempregadas. 50% da população está no subemprego, desemprego, emprego precário”

“A primeira coisa é fazer um programa que possa dar sustentação para essas pessoas. Um programa de emprego, imediatamente. Um segundo ponto é fazer um programa de investimento de longo prazo – só investimento dinamiza a economia”.

Veja mais sobre os problemas enfrentados pelo país em 2014 e os planos para 2023 na íntegra da entrevista de Guido Mantega. Confira!

A entrevista de Lula para a mídia progressista

A entrevista que o ex-presidente Lula concedeu a representantes da mídia progressista também foi discutida no programa. “O Lula, hoje, mostrou-se indignado com a história do pagamento de um avião porque o Bolsonaro não sabe comer um camarão”, diz Marcelo Auler. “A indignação tem que ser muito maior”.

“No dia 20/12, a gente tinha feito um xadrez tentando antecipar, na base da dedução, o que poderia ser a campanha do Lula”, diz Nassif. “E a gente falava do efeito mola (…) Quando você pega, hoje, a entrevista do Lula, o que ele coloca como ponto central: foco central é o cidadão, combate à miséria e à desigualdade. Esse é o foco central”, diz Nassif.

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