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Pimenta: crime organizado?

Pimenta: crime organizado?

Alguém que movimenta 7 milhões de reais em 3 anos precisa de 24 mil reais emprestados a serem pagos em 8 parcelas de 3 mil? Talíria Petrone, deputada federal do PSOL, no twitter. Ela se enganou quanto aos valores: Jair Bolsonaro diz que emprestou R$ 40 mil, que recebeu de volta na conta da mulher Michelle em 10 cheques de R$ 4 mil. Mas o presidente já admitiu que fez outros “empréstimos” ao motorista. Sério?

A reportagem revela que no processo Ana Cristina diz que Bolsonaro tinha uma próspera condição financeira. E que a renda mensal do deputado chegava a R$ 100 mil reais – R$ 183 mil em valores atualizados. Naquela época, Bolsonaro recebia R$ 26,7 mil como deputado e R$ 8,6 mil como militar da reserva. No processo, Ana Cristina diz que, para totalizar os R$ 100 mil reais, Bolsonaro recebia outros proventos. Mas ela não identifica a origem desses recursos. […] A revista reproduz ainda um boletim de ocorrência policial de 26 de outubro de 2007 em que Ana Cristina denuncia o furto de R$ 600 mil em joias, US$ 30 mil e R$ 200 mil em dinheiro vivo guardados num cofre alugado por ela numa agência do Banco do Brasil, no Centro do Rio. A reportagem afirma que esses valores são incompatíveis com os rendimentos do casal. Texto do G1 reproduz denúncia da ex-mulher de Bolsonaro à Justiça por ocasião do divórcio, que mais tarde ela repudiou.

Da Redação

A pergunta da deputada Talíria Petrone é central, agora que gente do alto escalão, como o vice Humberto Mourão, diz que Flávio Bolsonaro nada tem a ver com o governo.

Sim, ele mesmo, Flávio, que odiava o foro privilegiado, neste exato momento está se escondendo atrás de um.

Os canos de esgoto jorrando notas de 100 reais voltaram ao Jornal Nacional: foram 17 minutos e 35 segundos na sexta-feira e no sábado tratando de Flávio e Queiroz.

Flávio Bolsonaro pagou um título de R$ 1.016.839,00 na Caixa Econômica Federal.

No período de apenas um mês, recebeu depósitos de R$ 96 mil em sua conta bancária, sempre em dinheiro, no valor máximo de R$ 2 mil — repetimos, em apenas 30 dias.

Só no dia 13 de julho de 2017 (ver abaixo) foi uma verdadeira multiplicação dos pães (R$ 2 mil é o teto que o caixa eletrônico recebe em dinheiro vivo).

Já a movimentação bancária do ex-motorista Fabrício Queiroz chegou a R$ 7 milhões em três anos, diz O Globo.

Tudo indica que o governo Bolsonaro vai tentar jogar Flávio aos tubarões.

Mas agora, mesmo a tese inicial da qual suspeitávamos, a chamada “rachadinha”, de funcionários fantasmas que racham o salário com parlamentares, agora parece ser apenas a ponta do iceberg.

Se houver quebra de sigilo fiscal de Queiroz e do agora senador Flávio, é possível que muita lama vá se espalhar — Jair, obviamente, nada sabia sobre o PM, colega de pescaria e mesa de bar.

Não custa repetir: quantos empréstimos Jair Bolsonaro fez a Queiroz?

Como o COAF, a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro, estendeu seu relatório sobre movimentações atípicas do motorista, cobrindo agora de 2014 a 2017, cabe perguntar: encontrou novos depósitos para a primeira dama Michelle Bolsonaro ou para o próprio presidente?

Sim, pois sem que fosse provocado Jair Bolsonaro antecipou, numa entrevista à TV, por conta própria, que tinha “ajudado” o motorista em outras ocasiões.

O líder do PT, Paulo Pimenta, ao cobrar investigações, lembrou de outros dois fatos importantes: Fabrício Queiroz tem dez mortes nas costas, de supostos “confrontos” nas ruas, no tempo em que era policial militar; Flávio Bolsonaro, por sua vez, fez uma série de transações imobiliárias envolvendo grandes quantias em dinheiro.

As duas coisas de alguma forma se ligam?

Queiroz tem ou teve ligação com alguma milícia? Recebeu dinheiro do crime organizado?

É para onde as investigações deveriam nos levar, ao menos em tese, antes que outro ministro do STF interfira.

Ação do PT quer manifestação rápida da PGR sobre suspensão das investigações de Queiroz

do PT na Câmara

A senadora e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e o líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), protocolaram nesta sexta-feira (18), uma representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR), pedindo que haja uma manifestação imediata acerca dos fatos noticiados pela imprensa no dia 17 de janeiro, os quais se referem à suspensão, determinada pelo STF, das investigações sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro.

No documento, os petistas solicitam ainda que seja fortalecido o trabalho do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, para concluir a investigação, com atuação de órgãos federais, como a Receita Federal.

Os parlamentares denunciam à Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, possíveis atos ilícitos e criminais em movimentação atípica detectada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), envolvendo Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), eleito senador pelo Rio de Janeiro. Segundo os autores da representação, “o tema requer uma ação imediata dessa Procuradoria-Geral da República, com manifestação acerca do mérito da decisão do ministro plantonista, de forma célere, como tem feito em situações congêneres, e também para resguardar e dar efetividade à investigação em curso”.

A senadora e o líder do PT esperam – além de manifestação célere da PGR – que a Procuradoria analise a possibilidade de instituir uma força-tarefa para fortalecer a investigação, reforçando a efetiva participação da Receita Federal e do Coaf.

Foro privilegiado – Gleisi Hoffmann e Paulo Pimenta destacam que o MP-RJ determinou a instauração de investigação criminal, que envolveria, segundo o Relatório de Informação Financeira do COAF, a prática, por parlamentares estaduais daquele estado, “de supostos ilícitos relacionados ao exercício dos respectivos mandatos.”

Pimenta e Gleisi afirmam que o MP-RJ ainda não estava investigando o senador eleitor Flávio Bolsonaro, mas sim, o seu ex-assessor Queiroz.

Portanto, causou “estranhamento” no mundo jurídico e político o fato de Flávio Bolsonaro – que ainda não foi empossado senador – recorrer à prerrogativa do foro privilegiado, próprio desse cargo, para suspender as investigações que recaem sobre Queiroz.

Na peça remetida à PGR, Gleisi Hoffmann e Paulo Pimenta reforçam que no dia 3 de maio de 2018 o STF alterou as regras para aplicação do foro privilegiado.

Por 7 votos a 4, os ministros do Supremo determinaram que deputados federais e senadores só têm o direito previsto quando os crimes são cometidos no exercício do mandato e em função do cargo em que ocupam.

Crimes comuns realizados antes de os parlamentares assumirem seus cargos ou sem nenhuma ligação com os mesmos serão julgados por tribunais de primeira instância.

A senadora e o líder petista dizem que “diante do que se consolidou na Corte, parece óbvio que o senador eleito Flávio Bolsonaro está tentando se valer de prerrogativas constitucionais, e da força do governo recém-eleito, para ‘blindar’ seu ex-funcionário e a si mesmo de qualquer investigação.

Manobra que, caso levada a efeito, prejudica todo o trabalho realizado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e impossibilita que a verdade dos fatos apareça”, detalham os petistas.

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