Documentos mencionam a escola como conhecido reduto do PCC, destacando a expulsão de membros policiais da Vai-Vai por esta razão
Uma investigação conduzida pela Polícia Civil de São Paulo apontou a escola de samba Vai-Vai, detentora de 15 títulos do Carnaval paulistano, como um reduto da facção criminosa PCC. Conforme relatórios obtidos pela Folha de S.Paulo, parte de um processo de lavagem de dinheiro que corre em segredo na Justiça de São Paulo, há indicações de que Luiz Roberto Marcondes Machado de Barros, conhecido como Beto da Bela Vista, ex-diretor financeiro e conselheiro da agremiação, esteja envolvido com a facção.
Os documentos mencionam a escola como conhecido reduto do PCC, destacando a expulsão de membros policiais da Vai-Vai por esta razão. As investigações intensificaram após uma série de denúncias sobre o envolvimento de Beto da Bela Vista com o crime organizado, apoiadas por diligências em endereços associados a ele e outros integrantes da escola. Dados do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) também reforçam as suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo Beto, sua família e outras pessoas.
A Vai-Vai, em resposta, afirmou que Beto da Bela Vista faz parte do conselho e atuou como diretor no mandato anterior, encerrado no final de 2022. Segundo a escola, ele foi eleito e não possui condenações que impeçam sua atuação. A escola também destacou que entre seus quase 1.500 membros cadastrados, há policiais em diversos segmentos.
Com informações do Brasil 247
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