Quem é e o que defende Roberto Castello Branco, novo presidente da Petrobras indicado por Bolsonaro?
Roberto Castello Branco tem na biografia a marca da missão para que Bolsonaro lhe indicou: privatizar a Petrobras, aumentar os lucros dos acionistas estrangeiros.
Tal como Paulo Guedes e Levy, ex-ministro de Dilma que chefiará o BNDES de Bolsonaro, Castello Branco também é formado pela Escola de Chicago, a “alma-mãe” da combinação de neoliberalismo selvagem e governos autoritários, tendo formado todos economistas da ditadura de Pinochet no Chile.
Castello Branco também fez longa carreira na privatizada Vale do Rio Doce, chefiando a diretoria de “relações com investidores”, ou seja, sua transformação em uma multinacional de capital estrangeiro. A Vale, co-responsável do crime de Mariana, é hoje em dia uma empresa com mais capital estrangeiro do que nacional.
Depois de seu cargo na Vale, Castello Branco foi diretor da “Invepar” braço da OAS, do delator Leo Pinheiro (o que nunca tem provas) para administração de empresas privatizadas, entre elas o aeroporto de Guarulhos e o Metrô do Rio de Janeiro.
É um especialista em privatizações, e pelo currículo, mostra como também não lhe falta conexões com novos sócios corruptos para substituir outras corrupções, sejam eles os criminosos da Vale ou Leo Pinheiro da OAS.
Esta é a missão de Castello Branco. Presidir o plano de Bolsonaro, do judiciário e dos generais para a estatal: sua selvagem entrega ao imperialismo. Dando continuidade ao processo de entrega do pre-sal, fechamento de fabricantes de fertilizantes, e venda de campos de petróleo que já tinha avançado muito sob Temer que tomou as bases assentadas pelas primeiras privatizações de Graça Foster e Dilma e deu o contorno entreguista visível.
As posições de Castello Branco sobre a entrega da empresa são públicas e conhecidas, em meio ao locaute patronal e de caminhoneiros ele escreveu na Folha “Uma estatal, mesmo praticando preços determinados pelo mercado global, é alvo fácil de “rent seekers”. Essa é mais uma razão para privatizar a Petrobras.”
Nesse artigo que também pode ser lido junto a vários outros que mantém em blog da FGV onde defende o plano de Guedes de entregar a preço de banana todas estatais e tudo que cheire a nacional.
O plano para a Petrobras não termina de se desenhar, se Bolsonaro (com apoio e aplauso de Trump) pretende uma privatização completa ou um sucateamento e privatização parcial, mantendo-a como uma sócia menor na extração de petróleo, destruindo todo parque de refino, toda a logística e distribuição e geração de tecnologia. O plano ainda se desenhará mas está claro que aos petroleiros e ao conjunto da população o nome indicado por Bolsonaro indica os próximos passos.
Diário da Esquerda
Será aumentada a entrega de recursos nacionais em benefício de patronais estrangeiras, significará mais violenta oscilação do preço de combustíveis, que já levam o gás de cozinha a custar R$ 97 na capital paulista. É preciso derrotar as reformas e privatizações de Bolsonaro, o Esquerda Diário coloca toda sua energia e forças militantes para junto aos trabalhadores exigir dos sindicatos e centrais sindicais assembleias e a formação de milhares de comitês em cada local de trabalho e estudo para desenvolver um plano de luta que permita parar a mão entreguista e reacionária que comanda o Palácio do Planalto para aplauso da Casa Branca.
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