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O homem acusado de agredir as senadoras Eliziane Gama (PSD-MA) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) nesta quinta (18) é assessor do deputado Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara. Rodrigo Duarte Bastos está lotado no gabinete do parlamentar e se envolveu na confusão após a aprovação do relatório final da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro.

Deputados e senadores estavam no Salão Azul, no Senado Federal, e caminhavam em direção à Praça dos Três Poderes em um ato simbólico. Bastos estava em meio aos parlamentares e gritava palvras de ordem contra o grupo Hamas.

O assessor estava filmando a ação com o celular e o deputado Rogério Correia (PT-MG) tentou impedir, mas o celular caiu na cabeça de Soraya Thronicke. O assessor correu para o anexo II da Câmara dos Deputados após ser acusado de agressão.

“Quando eu vi, quicou um telefone com muita força”, afirmou Soraya. Ela disse que vai abrir um boletim de ocorrência contra o assessor do deputado bolsonarista. Bastos também disse que fez um B.O. na delegacia do Senado.

Segundo a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o assessor estava filmando o ato e dizendo que aquilo não era uma representação da democracia. Durante o tumulto, ele tentou pegar o celular e parlamentares pediram para a polícia prendê-lo.

https://youtube.com/watch?v=CxhKs-HIgPc%3Ffeature%3Doembed

Jordy afirmou que viu o vídeo do episódio e negou que tenha existido agressão, mas que vai exonerar o assessor. “Ele estava filmando e gritando e o deputado Rogério Correia bateu em sua mão para retirar seu celular, que acabou caindo na cabeça da senadora Soraya. Contudo, como já afirmei, a conduta é incompatível com a de um assessor parlamentar e sua exoneração já foi determinada”, afirmou.

Correia alegou que Bastos estava empurrando outros assessores que estavam no local e agindo de forma violenta. “Eu afastei, retirei e o celular dele de fato caiu. Não me arrependo de ter feito isso, porque ele não pode ficar com o celular gritando com os outros da forma como foi feito. Então ele era o agressor”, afirmou o senador.

O assessor, por sua vez, disse que correu por medo de apanhar da “esquerda terrorista”.

Com informações do Diário do Centro do Mundo

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