A Vaza Jato de hoje revela um fato bizarro.
Moro e Dallagnol, que espinafravam o suposto hacker criminoso, que diziam ter obtido informações de forma ilegal de agentes públicos para repassar ao Intercept, tinham o próprio hacker que era agente público e colhia informações da Receita Federal de forma clandestina para servir aos propósitos de Moro e Dallagnol contra Lula.
Mas que coisa tocante!
Os senhores da lei, os napoleões da justiça e da ordem, são confessos vigaristas que montaram uma milícia dentro do corpo do Estado?
A diferença entre o suposto hacker que Moro e Dallagnol diziam que passava informações para o Intercept de forma criminosa e o criminoso que trabalhava nas sombras do para passar informações sigilosas de forma criminosa aos dois heróis fajutos da Lava Jato, é a prova, sempre ela.
Sim, porque se Moro e Dallagnol não têm provas de que um hacker capturou informações de procuradores da Lava Jato, tendo que inventar um, o de Araraquara, o que trabalhava pra Moro e Dallagnol, tem nome, Roberto Leonel, endereço, RG, CPF e trabalha hoje, vejam só, para o governo Bolsonaro.
O hacker, que trabalhava clandestinamente pra Lava Jato de Moro e Dallagnol, era o auditor fiscal Roberto Leonel, que chefiava a área de inteligência da Receita Federal em Curitiba, onde trabalhava. Leonel é hoje presidente do Coaf foi levado ao governo de Jair Bolsonaro, por ninguém menos que Sergio Moro. Coincidência não é mesmo?
Essas foram as novas revelações da Vaza Jato publicadas pela Folha em Parceria com o Intercept e bate o último prego no caixão do Partido da Lava Jato.
*Por Carlos Henrique Machado Freitas
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