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O governo de Jair Bolsonaro chegou ao fim e deixa como único marco a “reforma da Previdência”. A avaliação é do jornalista Reinaldo Azevedo, em sua coluna na Folha de S. Paulo. “Não temos mais um presidente, mas um refém do fundão do centrão. À medida que a sociedade vai saindo da clausura a que a condenou o coronavírus, cresce o preço político para manter o corpo na sala. Até a hora em que os próprios apoiadores resolvem enterrar o malcheiroso”, diz ele.

“É o passado policial de Bolsonaro que põe fim a seu governo, ainda que o cadáver fique por aí. Mas o que já o impedia de governar é a sua absoluta incompreensão do que é a democracia. Sim, novas ameaças de autogolpe virão nos próximos dias. É de sua natureza”, escreve ainda Reinaldo, que nega o risco de um golpe. “Bolsonaro quer que acreditemos que os generais podem botar os tanques nas ruas para unir a história das Forças Armadas à de patriotas como Fabrício Queiroz.”

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