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“Bolsonaro nunca mais” não é um slogan, não é uma frase de efeito, não é um desejo, nem uma praga, nem uma maldição, é a realidade de amanha

“Bolsonaro nunca mais” não é um slogan, não é uma frase de efeito, não é um desejo, nem uma praga, nem uma maldição, é a realidade de amanhã, de um breve amanhã, que espera o primeiro e único presidente da República acusado de tentativa de golpe de estado, ou auto-acusado, porque ele próprio anunciou a conspiração contra as urnas em todo o mandato, isso ficou mais claro na semana passada, Alexandre de Moraes escreveu, na decisão em que libertou o ex-assessor do presidente Marcelo Câmara, libertou para responder em liberdade por seus crimes, Moraes escreveu que o inquérito do golpe de estado está nos finalmente, com mais de 30 envolvidos nos artigos 359-M e 359-L, os mesmos que já condenaram dezenas de vândalos do 8/1.

   A condenação final, líquida e certa, não é para já, nem para este ano, suspeito, mas com base em tudo o que já foi revelado, sobretudo nos telefones de Mauro Cid. nos interrogatórios dos comandantes militares e em provas documentais, como a minuta do golpe, é impossível não admitir que Bolsonaro e seu entorno tentaram depor, “por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído”, como diz o 359-M, violência ou ameaça em tentativa de derrubar um governo é pleonasmo, ninguém derruba um governo na base da conversa, mas violência houve no quebra-quebra de 12 de dezembro, na bomba que não explodiu no Natal, que não foram atos isolados nem alheios às tratativas conspiratórias, sem contar a ameaça de prender o ministro do STF Alexandre de Moraes.

 Também é impossível negar que os conspiradores tentaram, “com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o estado democrático de direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constituídos”, conforme o artigo 359-L, posto que o terror de 8/1 foi consequência do que tramaram, há provas robustas de que Bolsonaro foi em frente mesmo depois de estar ciente de que não teria tropas regulares para depor Lula, e ir em frente queria dizer contar com as “tropas” que estavam acampadas em frente ao QG do Exército de Brasília, para o que desse e viesse, se Bolsonaro quisesse poderia mandar desmontar o acampamento, mas não o fez, ao contrário, mandou esperar “mais 72 horas”, por meio de seu porta-voz Braga Netto, a infiltração dos caras-pretas é outro elo entre os acampados e o núcleo duro do golpe, homens do general Estevão Theophilo, aquele que pôs as tropas à disposição de Bolsonaro.

   A pena máxima do artigo 359-M chega a 12 anos e a do 359-L, oito, o que soma vinte, o número que deverá caber, por justiça a Bolsonaro, já que muitos vândalos, tão somente vândalos, pegaram 17, e ele chefiou o golpe, será incoerente o STF condenar o chefão a pena igual ou menor que os bagrinhos, vinte anos somente nesse processo, sem contar o das jóias e o dos certificados de vacina falsos, será um recorde se ele de fato ficar todo esse tempo preso num quartel, prerrogativa dos presidentes, mas ainda que não fique, ainda que ganhe prisão domiciliar, não poderá concorrer a mais nada ao menos nos próximos vinte anos.

 Bolsonaristas estão disputando a tapa seu espólio, sabem que ele acabou, mas para herdar seus votos precisam ser tão baixos, tão horríveis e tão abomináveis quanto o original. 

   Não é fácil. 

Com informações do Brasil 247

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