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A aliança entre políticos do PSDB e MDB, como Aécio Neves, Eduardo Cunha, Michel Temer, José Serra e Fernando Henrique Cardoso, formada em 2015 para sabotar a economia com o ‘quanto pior, melhor’ e criar as condições para golpear a ex-presidente Dilma Rousseff, custou caríssimo ao País, que caminha para uma depressão econômica.

“Os economistas passaram os últimos dias avaliando os riscos de o país voltar à recessão ou estar vivendo um período de estagnação. Na sexta-feira (17), a consultoria AC Pastore, do ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, acrescentou um novo item à discussão: o Brasil não apenas está vivendo a mais lenta retomada da história como caminha para a depressão”, aponta reportagemde Anais Fernandes, na Folha de S. Paulo.

“Em relatório intitulado ‘A Depressão Depois da Recessão’, a equipe da AC Pastore considera como principal critério para caracterizar o estado depressivo da economia brasileira a estagnação da renda per capita. Como o PIB avançou apenas 1,1% em 2017 e também em 2018 e a população do país cresce 0,8% ao ano, o ganho de renda para cada brasileiro foi de ‘magnitude insignificante’ no período, aponta o relatório. No fim de 2018, a renda per capita estava 8% abaixo do trimestre imediatamente anterior ao início da recessão”, aponta o texto, indicando uma queda de quase 10% em relação ao período pré-golpe.

O quadro se agrava com a inaptidão de Jair Bolsonaro para governar e a incapacidade de Paulo Guedes de apresentar propostas para estimular o crescimento econômico.