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Na entrevista que concedeu à TV 247 nesta quarta-feira 14, conduzida pelos jornalistas Leonardo Attuch e Paulo Moreira Leite, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também respondeu a diversas perguntas formuladas por leitores e telespectadores. Muitas das questões demonstravam angústia, preocupação e até apreensão com o destino de Lula, que corre o risco de ser preso dentro de poucos dias, quando seus embargos de declaração vierem a ser julgados pelo TRF-4. A todas elas, Lula respondia com serenidade. Enquanto muitos pediam a Lula que apontasse um caminho ou que convocasse a população às ruas, Lula sinalizava calma e confiança na Justiça. “Não vou chamar ninguém às ruas, quero apenas que torçam para que se faça Justiça”, afirmou.

Como apontam diversos juristas do Brasil e do mundo, Lula foi condenado sem provas por reformas num triplex da OAS localizado no Guarujá (SP), que jamais deveria ter sido julgado no Paraná – até por não ter relação com a Petrobras. O objetivo final deste processo, cada vez mais claro, parece ser o de afastar Lula das eleições de 2018 – o que também atende a interesses internacionais, especialmente dos Estados Unidos, que cedeu agentes do FBI e do Departamento de Justiça para uma colaboração informal com a Lava Jato. Num dos pontos, Lula pediu provas. “O sonho de consumo deles era me levar para a Lava Jato. Mas não tinha jeito, porque o imóvel era no Guarujá, O que eles inventaram? Inventaram a história de uma empresa offshore no Panamá, que tinha um apartamento lá. Com poucos dias, depois do escândalo, descobriram que a offshore era dona da casa da Globo em Paraty e de um helicóptero deles. Aí, depois desse escândalo, esqueceram da offshore, a moça saiu da cadeia, mas o Lulinha ficou na Lava Jato. O que eu peço a eles é simples: Moro, Dallagnol, apresentem uma única prova”, disse ele.

Mesmo diante de todos os sinais de um julgamento de exceção, o fato é que a campanha de ódio promovida contra Lula não atingiu os resultados pretendidos. Ele ainda lidera todas as pesquisas e poderá ser candidato mesmo preso – a menos que as forças golpistas mudem a lei eleitoral. E, mesmo neste cenário, não se resolve o problema da direita brasileira, uma vez que, segundo todas as pesquisas, o ex-presidente é o maior cabo eleitoral do País, com capacidade de eleger um poste em 2018. “Não se preocupem, não vão conseguir calar a minha voz”.

Nas perguntas enviadas por leitores, Lula falou sobre pontos importantes, como o ódio que foi disseminado na sociedade brasileira. “Alguns setores da sociedade não conseguiram aceitar o sucesso do meu governo”, afirmou. Em relação, ao ódio que vem do mercado financeiro, Lula afirmou que este mesmo mercado deveria lamber seus pés. “Encheram o rabo de dinheiro”, afirmou.

Lula também disse que sua força vem de duas mulheres: a mãe, dona Lindu, e a ex-primeira-dama Marisa Letícia. “Por ter vencido tantos obstáculos, eu acredito em coisas que muitas pessoas não acreditam. Por isso mesmo, eu tenho certeza de que, em algum momento, se fará Justiça”.

Com informações de brasil247