Presença de militares no Planalto bateu recorde durante governo Bolsonaro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem feito críticas a militares que teriam participado ou sido coniventes com as manifestações golpistas.
Essas críticas têm sido feitas desde os ataques terroristas à Praça dos Três Poderes, e foram seguidas da demissão de militares de cargos comissionados no entorno da Presidência da República. Playvolume
Nesta quarta-feira (18), o Palácio do Planalto exonerou mais 13 militares do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). O órgão é responsável pela proteção do presidente e do Palácio do Planalto.
A nova leva de dispensas foi publicada no Diário Oficial da União um dia após o governo ter dispensado 40 militares que trabalhavam no Palácio da Alvorada, além de outros fardados de áreas diversas do governo.
Reportagem publicada nesta quinta-feira (19) na Folha de S.Paulo mostra que durante o governo de Jair Bolsonaro foi elevado o contingente de integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica trabalhando na Presidência da República.
De acordo com os dados relativos a novembro, estavam requisitados e cedidos à Presidência 1.231 membros da ativa das Forças Armadas, contra 1.026 em novembro de 2018, no final da gestão de Michel Temer (MDB), um aumento de 20%.
Os dados não incluem militares da reserva que também foram alocados por Bolsonaro em vários postos, incluindo a chefia de ministérios —como foram os casos, entre outros, dos generais Augusto Heleno, Luiz Eduardo Ramos e Braga Netto.
Siga nossas redes sociais
https://linktr.ee/jornaltaguacei
https://linktr.ee/ceilandiaemalerta