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Reunião de cúpula do G20 2024, realizada no Rio de Janeiro – Foto: Reprodução

A cúpula do G20, um dos encontros mais importantes entre líderes globais, acontece no Rio de Janeiro, marcando a primeira vez que o Brasil sedia o evento. O encontro reúne chefes de Estado das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia e, recentemente, a União Africana. A programação se estende até terça-feira (19), com foco em temas cruciais para o cenário internacional.

Realizado no Museu de Arte Moderna (MAM), no centro do Rio, o encontro aborda questões como o combate à fome, mudanças climáticas e reformas na governança global. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera os debates como anfitrião e passa a presidência do G20 para a África do Sul no encerramento do evento. O MAM foi preparado com uma infraestrutura de ponta, incluindo uma mesa principal de 20 metros para acomodar as lideranças.

Museu de Arte Moderna (MAM) foi reformado para sediar a Cúpula do G20 -Foto: Rafa Neddermeyer

Os temas centrais definidos pelo Brasil incluem a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, a sustentabilidade ambiental e a representatividade de países emergentes em organismos internacionais. O combate à desigualdade de gênero e discussões sobre a taxação de grandes fortunas também aparecem na pauta. A declaração final deve consolidar os compromissos firmados ao longo das reuniões.

Chegada do Presidente da China, Xi Jinping, para reunião do G20 no Rio de Janeiro – Foto: Jorge William

A presença de líderes como Joe Biden (EUA), Xi Jinping (China) e Emmanuel Macron (França) reafirma a relevância do evento. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov. A segurança foi intensificada em toda a cidade, com navios e equipes especiais em áreas estratégicas.

Além das prioridades estabelecidas pelo Brasil, o encontro busca avançar no enfrentamento de desafios globais como a crise climática e conflitos geopolíticos. A guerra na Ucrânia, por exemplo, é tema de discussões bilaterais entre os países membros. Apesar de divergências, os negociadores brasileiros esperam chegar a um consenso na declaração final.

Objetivo e agenda

O G20, criado em 1999, atua como um fórum de cooperação econômica global. Embora não tenha poder legislativo, o grupo promove compromissos entre as nações para enfrentar problemas mundiais. “O G20 se sustenta na confiança de que os governos cumprirão o que foi acordado”, explica Fernanda Brandão, especialista em Relações Internacionais.

Nos dois dias de evento, debates são realizados em sessões temáticas, e um jantar de recepção marca o primeiro dia. Na terça-feira (19), a cúpula será encerrada com uma coletiva de imprensa liderada por Lula, onde os resultados serão apresentados. Este encontro no Rio consolida o papel do Brasil como protagonista nas discussões globais.

A programação inclui três sessões principais: combate à fome, reforma de instituições globais e transição energética. Cada tema é discutido com profundidade, buscando soluções práticas para desafios complexos.

Com informações do Diário do Centro do Mundo

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