O fim de semana foi marcado por um esforço contínuo de diplomatas que trabalharam até altas horas para alcançar um consenso e assegurar a assinatura da declaração final pelos líderes do G20. Entretanto, no momento em que a presidência brasileira considerava o documento praticamente concluído, com ajustes bilaterais ainda pendentes, a Rússia realizou, neste domingo (17), o maior ataque à Ucrânia em meses, direcionado à infraestrutura elétrica do país.
Esse ataque, que deixou pelo menos 11 mortos, gerou reações imediatas. Aliados de Kiev pressionaram para reabrir o debate sobre o trecho geopolítico do documento, enquanto os Estados Unidos deram um passo além, com o presidente Joe Biden permitindo que a Ucrânia utilizasse mísseis de longo alcance para atingir alvos dentro do território russo.
O G7 solicitou que o Brasil decidisse se retomaria as negociações sobre o tema, algo que o governo brasileiro, após consultas, demonstrou não estar inclinado a fazer. O conflito na Ucrânia e a situação na Faixa de Gaza são os pontos mais sensíveis da declaração final. Para lidar com isso, o Brasil escolheu abordar esses tópicos por último, ciente dos possíveis impasses.
A estratégia rendeu frutos: o texto conseguiu apresentar, nas palavras de um diplomata, “uma fórmula de consenso” que satisfez tanto o G7 quanto a Rússia, além de superar as divisões em torno do conflito entre Israel e o grupo Hamas. O foco foi evitar críticas diretas, enfatizando cessar-fogo, paz e ajuda humanitária.
A postura argentina, no entanto, tem sido um obstáculo. O governo de Javier Milei insiste em incluir uma condenação explícita à Rússia, recusando-se a aceitar qualquer versão do texto que não contemple essa exigência.
Embora haja dúvidas sobre a adesão da Argentina, a expectativa de diplomatas brasileiros é de que Milei evite o isolamento político, considerando os riscos de rejeitar o acordo, conforme informações do Globo.
Outro tema desafiador foi o clima. O debate opôs o G7 aos países produtores de combustíveis fósseis, com momentos em que o entendimento parecia distante. Ainda assim, uma solução foi encontrada, e o Brasil não recebeu pedidos para reabrir esse trecho das discussões.
Apesar das dificuldades, o ambiente geral nas negociações tem gerado otimismo. Um diplomata brasileiro observou que, em comparação com a cúpula de Nova Délhi no ano passado, há menos tensões entre as delegações, inclusive entre a China e o Brasil, que têm mantido uma postura mais colaborativa sob a presidência brasileira do bloco.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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