Desde dia 9, policiais não registravam bloqueios em estradas no país. Grupos começaram a ocupar pistas ilegalmente em 30 de outubro, após anúncio do resultado das eleições.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/h/D/AWkg3DRWucOHv5Snj5ZQ/acervo-bdsp-bdbr-limpo-20221102-0545-frame-167520.jpeg)
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que, por volta das 9h30 desta sexta-feira (18), havia 7 pontos de bloqueios e interdições em rodovias federais de Rondônia, realizados por grupos contrários ao resultado das eleições. Desde o último dia 9, a PRF não registrava bloqueios em vias federais.
De acordo com a corporação, desde o início das manifestações, em 30 de outubro, 1156 interdições já foram desfeitas. Veja onde são as interdições desta sexta:
- BR-364, KM 16: Vilhena – Posto Catarinense
- BR-364, KM 234: Cacoal – Coopercal
- BR-364, KM 305: Presidente Médici – Posto Trevão
- BR-364, KM 337: Ji-Paraná – Anel Viário
- BR-364, KM 437: Jaru
Na manhã desta sexta, também houve registro de bloqueio na BR-040, próximo a Cristalina, em Goiás. A manifestação impactou o trânsito na BR-050. No entanto, as vias foram liberadas ainda no início da manhã.
Prisões
De acordo com a PRF, entre 30 de outubro e 9 de novembro, 49 pessoas foram presas por causa dos bloqueios. O estado que mais registrou prisões foi Santa Catarina, com 13. Em seguida, aparecem Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, onde cinco pessoas foram detidas.
- Santa Catarina: 13 prisões
- Mato Grosso do Sul: 5
- Espírito Santo: 5
- Rio Grande do Sul: 4
- Minas Gerais: 4
- Pernambuco: 3
- Goiás: 2
- Maranhão: 2
- Rondônia: 2
- Paraná: 2
- São Paulo: 2
- Rio de Janeiro: 2
- Mato Grosso: 1
- Roraima: 1
- Rio Grande do Norte: 1
No dia 31 de outubro, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmaram uma decisão individual do ministro Alexandre de Moraes, que determinou à PRF e às polícias militares dos estados o desbloqueio das rodovias. Os atos provocaram transtornos em diversas regiões, com suspensão de venda de passagens de ônibus interestaduais, desabastecimento de produtos e suspensão de serviços de saúde.
Fonte: G1
Siga nossas redes sociais
https://linktr.ee/jornaltaguacei
https://linktr.ee/ceilandiaemalerta