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Em conversa com os presidentes dos dois países, brasileiro insiste na construção de um corredor humanitário pela fronteira com o Egito

“O mais importante é termos a condição de que mulheres, crianças e idosos não sofram as consequências daqueles que querem guerra. Fico triste quando vejo a dificuldade de o povo pobre construir uma casa, um hospital. E como isso é facilmente destruído na guerra” Lula a Ebrahim Raisi, presidente iraniano – (crédito: Reprodução/YouTube TV Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conversou ontem, por telefone, com os líderes do Irã e da Turquia sobre a necessidade de se garantir a ajuda humanitária aos palestinos em Gaza e um salvo conduto para a saída de brasileiros e outros estrangeiros detidos na região — que é o epicentro da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Apesar de a proposta de resolução que prevê a criação de um corredor de saída de Gaza ainda não ter sido aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, o governo segue negociando com os atores políticos da região.

Na conversa com o presidente Recep Erdogan, da Turquia, Lula reforçou a importância da criação desse corredor humanitário para a entrada de alimentos e medicamentos, u que sirva para a saída de estrangeiros da região rumo ao Egito. Ambos concordaram com a iniciativa e apontaram como inaceitáveis qualquer ataque a civis.

Na conversa, Lula disse a Erdogan que o Brasil repatriou de cerca de mil nacionais que estavam em Israel. Pediu ao presidente turco colaboração na negociação com o presidente Abdul Khalil Al-Sisi, do Egito, para a libertação de cerca de 30 brasileiros na Faixa de Gaza. O grupo espera por resgate nas localidades — ainda território palestino —, mas próximo à fronteira egípcia.

A conversa com o presidente Ebrahim Raisi, do Irã, seguiu no mesmo tom. Lula ressaltou a situação do grupo de brasileiros que aguarda pela abertura da passagem de Rafah para voltar ao Brasil. Mas o líder iraniano colocou como condição fundamental para a criação do corredor humanitário o fim imediato dos bombardeios de Israel e a suspensão do bloqueio a Gaza.

O governo do Irã é apontado como o principal financiador dos terroristas do Hamas. O país é acusado de estar por trás dos ataques de 7 de outubro, que mataram mais de 1.400 pessoas — incluindo três brasileiros. O governo de Teerã nega enfaticamente qualquer participação.

“O mais importante é termos a condição de que mulheres, crianças e idosos não sofram as consequências daqueles que querem guerra. Fico triste quando vejo a dificuldade de o povo pobre construir uma casa, um hospital. E como isso é facilmente destruído na guerra”, disse Lula a Raisi, segundo nota divulgada pela Presidência da República.

Já a votação pelo Conselho de Segurança da resolução proposta da diplomacia brasileira foi adiada mais uma vez ontem. O documento pede a criação de um corredor humanitário em Gaza e condena qualquer ataque contra a população civil, tanto na Palestina como em Israel.

A votação tinha sido adiada na segunda-feira para garantir a construção de um acordo quanto aos termos. Mas, ontem, quando deveria ser discutida, o bombardeio a um hospital em Gaza — que causou a morte de mais 500 civis — suspendeu as tratativas. No Ministério das Relações Exteriores, fontes indicam que não haveria possibilidade de se fechar um consenso em torno do texto depois de um ataque que tirou a vida de pelo menos cinco centenas de pessoas que nada tem a ver com os conflitos.

Com informações do Correio Braziliense

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