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O deputado teria apertado o pescoço e batido a cabeça da nutricionista Betina Grusiecki na parede até ela desmaiar. Carlos Alberto da Cunha (PP) também teria feito ameaças de morte

“Vou encher de tiros a sua cabeça, vou te matar e vou matar sua mãe”, teria dito o deputado Carlos Alberto da Cunha a nutricionista Betina Grusiecki – (crédito: Divulgação/Câmara dos Deputados e Reprodução/Instagram/@nutribetinagrusiecki)

O deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP) está sendo acusado de agredir a nutricionista Betina Grusiecki. A mulher, que tinha uma união estável com o parlamentar há três anos, prestou boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher de Santos, em São Paulo, na noite de sábado (14/10). O caso foi registrado como lesão corporal, injúria, ameaça e violência doméstica.

Betina também solicitou medida protetiva, que foi concedida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). Com isso, o delegado Da Cunha, como o deputado é conhecido, fica proibido de se aproximar da nutricionista, tendo que manter uma distância mínima de 300 metros. O parlamentar nega as acusações.

Segundo o g1, no depoimento da nutricionista consta que o deputado apertou o pescoço e bateu a cabeça da ex-companheira até ela desmaiar. Quando a mulher acordou, Carlos Alberto ameaçou continuar as agressões, quando e Betina jogou um secador de cabelo nele. Então, o parlamentar volta a bater a cabeça da mulher na parede e a ameaça de morte.

    “Vou encher de tiros a sua cabeça, vou te matar e vou matar sua mãe”, teria dito o deputado. Ao solicitar medida protetiva, Betina afirmou saber do histórico de violência de Carlos Alberto contra uma ex-mulher. 

    “A vítima prestou depoimento e foi informada pela equipe da unidade quanto às medidas protetivas que tem direito, as quais foram solicitadas. Ela também foi orientada a procurar o Centro de Referência de Assistência Social do Município”, informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ao Correio

    Defesa

    Em nota, o deputado federal Carlos Alberto da Cunha negou as acusações. “Houve uma discussão, em meio à comemoração de seu aniversário, mas em nenhum momento ocorreu qualquer tipo de violência física de sua parte”, disse a assessoria de imprensa do parlamentar, em nota. 

    Com informações do Correio Braziliense

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