Laudos periciais revelaram a extrema violência do ataque perpetrado pelo ex-deputado Roberto Jefferson contra uma equipe da Polícia Federal (PF) que tentava prendê-lo em outubro do ano passado. As investigações apontam que as granadas utilizadas por Jefferson foram reforçadas com pregos. O ataque com granadas e tiros resultou em um total de 42 perfurações em um veículo da PF.
O ataque de Jefferson incluiu mais de 50 tiros disparados contra os policiais federais, além dos explosivos lançados. O ex-deputado enfrenta agora quatro acusações de tentativa de homicídio e permanece sob custódia, aguardando julgamento em um júri popular com data ainda não definida.
A perícia demonstrou que as granadas modificadas com pregos possuíam um potencial letal, com fragmentos atingindo velocidades impressionantes. Duas das granadas utilizadas no ataque foram identificadas como adquiridas pela Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Uma agente federal, Karina Lino de Miranda, que foi ferida durante o ataque, relatou como foi salva pelo cano de sua própria arma. As autoridades continuam investigando o caso e a Polícia Militar anunciou que abrirá uma investigação própria assim que receber a notificação da PF.
A defesa de Roberto Jefferson alega que ele não tinha a intenção de causar ferimentos graves aos policiais federais, mas apenas de impedir o cumprimento de uma decisão que considerava ilegal e injusta.
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