Jair Bolsonaro deve fugir da abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, no dia 24 de setembro, embora tenha dito que iria “nem que fosse de cadeira de rodas”. “Integrantes do Palácio do Planalto já admitem que o chefe do Executivo pode não comparecer ao evento na próxima semana em Nova York, nos Estados Unidos. Oficialmente, as razões alegadas são apenas restrições médicas. Bolsonaro se recupera de uma cirurgia para correção de uma hérnia, realizada no dia 8 de setembro Entretanto, antes mesmo do procedimento médico, alguns assessores avaliam, reservadamente, que, após polêmicas envolvendo as queimadas da Floresta Amazônica, há também um risco político pelas possibilidades de protestos”, informam os jornalistas Jussara Soares e Gustavo Maia, em reportagem publicada no Globo.
“Entre os auxiliares e familiares do presidente, existe uma divergência sobre a ida ou não à ONU. A equipe médica que realizou a última cirurgia e pessoas próximas a Bolsonaro recomendam que ele não viaje para se preservar. Interlocutores disseram à reportagem que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, tenta convencer o marido a cancelar a viagem. Outro grupo defende que o momento é fundamental para o governo Bolsonaro se posicionar perante à comunidade internacional e fazer uma defesa pública da soberania da Amazônia”, aponta ainda a reportagem, sem atentar para o fato de que Bolsonaro pretende abrir a Amazônia para a exploração comercial por parte de Donald Trump.
Outro fato que motiva manifestações contra ele são seus elogios públicos a ditadores e suas posturas contrárias aos princípios mais elementares da civilização. Segundo o embaixador Rubens Ricupero, Bolsonaro é figura inapresentável no mundo.
Confira a reação da deputada Érika Kokay (PT-DF):