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O ministro da Justiça, Flávio Dino, já debate a possibilidade de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por fraude, apropriação e desvio de bens públicos, no caso das joias sauditas recebidas de presente pelo seu governo. A informação é do colunista José Casado, da Revista Veja.
“É evidente que essa responsabilidade se acha relacionada com o próprio ex-presidente. Não é crível que haja esse comércio inusitado de bens, com circulação de valores, e não houvesse algum tipo de ciência (dele). Eu diria que indícios múltiplos, consistentes, conduzem neste momento a um delineamento progressivo de uma responsabilidade que vai além dos assessores, por motivos lógicos”, disse Dino.
O ministro também vê o ex-mandatário “enlaçado” nos “indícios de autoria” e na “materialidade de um crime”, como já reportou a Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele, até o momento, considera prisão apenas uma hipótese. “A prisão já é debatida, mas vai depender da disposição do STF”, disparou Dino.
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Vale destacar que aliados do governo Lula veem uma oportunidade para indiciar o ex-presidente por quatro possíveis crimes após as acusações levantadas por Walter Delgatti Netto, o hacker da Vaza Jato, em depoimento à CPI do 8 de janeiro.
O ex-capitão pode ser enquadrado nos crimes de golpe de Estado, escuta telefônica ilegal, participação no crime de autoacusação falsa e a participação, por indução, no delito de “incitação ao crime”. As penas, somadas, podem chegar a 18 anos de prisão.
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