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Klepter assumiu o maior cargo da PMDF durante a intervenção federal -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

Klepter assumiu o maior cargo da PMDF durante a intervenção federal – (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

O comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o coronel Klepter Rosa Gonçalves, foi preso pela Polícia Federal em operação que investiga os ataques antidemocráticos do 8 de janeiro, na manhã desta sexta-feira (18/8). Outro alvo do pedido de prisão é o ex-comandante da PMDF coronel Fábio Augusto Vieira. As prisões foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Eles são acusados de omissão pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Klepter assumiu o maior cargo da PMDF durante a intervenção federal, após os ataques aos prédios dos Três Poderes, em 8 de janeiro. Nos atos de 8 de janeiro, Klepter era subcomandante-geral da PMDF. Em junho, o militar foi ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa. Ele foi citado em depoimentos por dar folga ao ex-comandante do Departamento de Operações (DOP), Jorge Eduardo Naime, além de deixar a tropa de sobreaviso, no dia 7.

Na oitiva, Klepter explicou que recebeu informações do Departamento de Operações (DOP) e 1º Comando de Policiamento Regional (CPR), no dia 7 de janeiro, de que o efetivo era suficiente. Por isso, parte da tropa foi colocada em sobreaviso. Ele afirmou que repassou essas informações para o então comandante-geral, coronel Fábio Augusto Vieira, sugerindo, então, o sobreaviso, deixando outros policiais disponíveis para substituir os que estavam em campo no 8 de janeiro.

“Em todo momento, mantive contato com o comandante-geral, coronel Fábio Augusto, informando dos fatos que estavam acontecendo (sobre o dia 7). Ele me disse que também tinha ligado para o coronel Paulo José (comandante interino do DOP) e ao coronel Casimiro, para tratar sobre efetivo, e que estavam avaliando a evolução da manifestação para emprego de policiamento. Ao longo do dia, um pouco mais tarde, uma nova mensagem, dizendo que havia chegado mais ônibus. O coronel Paulo José, novamente, informou que o policiamento já estava alocado, e que as tropas do CPME estavam empregadas”, disse à CPI.

Colaborou Pablo Giovanni*

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