Durante atividade em Campo Grande (MS), ministra das Mulheres disse igualdade salarial de mulheres e homens na mesma função está atrelada ao fortalecimento da democracia
Cida: “A questão da igualdade não é um problema das mulheres, ela é do Estado, dos homens, das empresas, de toda a sociedade”
Em audiência pública, realizada na Câmara Municipal de Campo Grande (MS) na semana passada, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, falou sobre dados do 1º Relatório de Transparência Salarial, divulgado pelo governo em março. As deputadas federal Camila Jara (PT-MS) e estadual Gleice Jane (PT-MS) também estiveram presentes.
De acordo com o Ministério das Mulheres, Cida Gonçalves iniciou sua fala enaltecendo que a igualdade salarial é uma prioridade do presidente Lula desde o início do atual governo e reforçou que não podemos esperar centenas de anos para alcançar esse direito, como apontam diversos estudos de organizações internacionais.
Ao comentar os dados do 1° Relatório de Transparência Salarial divulgado em março deste ano, a ministra das Mulheres pontuou que o documento é o primeiro retrato com dados oficiais das empresas com 100 ou mais empregados no Brasil e mostram que apenas 32,6% têm políticas de incentivo para contratação de mulheres.
““Nós precisamos nos reorganizar como sociedade para assegurar a igualdade salarial entre mulheres e homens no país. Não queremos discutir somente a desigualdade salarial, que é estratégica e extremamente relevante, mas também a exclusão das mulheres do mercado de trabalho e as demais desigualdades como um todo. Por exemplo, o assédio no mundo do trabalho e o fato de as mulheres serem maioria no mercado informal”, afirmou. “Eu quero discutir como as empresas vão se reestruturar, como irão construir suas políticas de carreira, de creche”, acrescentou.
MATÉRIAS RELACIONADAS
Segundo a ministra Cida Gonçalves, a igualdade salarial está atrelada ao fortalecimento da democracia. “Se nós queremos democracia e um mundo civilizatório, temos que nos reorganizar como sociedade, e isso inclui o governo. Além de dos reorganizar em todos os sentidos necessários para que haja igualdade salarial entre mulheres e homens para trabalhos de igual função”, disse.
A ministra finalizou lembrando a todas as pessoas presentes que as mulheres estão sobrecarregadas com o trabalho do cuidado com o idoso, a criança, os trabalhos domésticos, e isso é um fator importante quando elas recebem uma proposta para serem promovidas no trabalho. “Por isso a questão da igualdade não é um problema das mulheres, ela é do Estado, dos homens, das empresas, de toda a sociedade”, concluiu.
Da Redação do Elas por Elas, com informações do Ministério das Mulheres
Com informações do PT Org
Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.
Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.
- Aliado de Malafaia será o próximo líder do PL na Câmara
- Reabertura da Sala Martins Pena emociona público brasiliense
- Lula celebra avanço econômico e reforça compromisso com melhorias sociais
- Governo retoma “cota de tela” para exibição de filmes brasileiros em 2025
- Avião cai no centro de Gramado, atingindo casas e comércio