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Amigo de longa data do empresário Valter Domingues Coelho – proprietário da Campeão da Construção, loja especialidade em materiais para construção civil – fala com exclusividade ao Jornal TaguaCei e conta como surgiu um dos empreendimentos mais importantes da América Latina Jornal TaguaCei – Quando e como o Valter Domingues Coelho – proprietário da Campeão […]

Campeão da Construção: “produtos de preço baixo e de excelente qualidade”, diz Hércules Isaac.


Amigo de longa data do empresário Valter Domingues Coelho – proprietário da Campeão da Construção, loja especialidade em materiais para construção civil – fala com exclusividade ao Jornal TaguaCei e conta como surgiu um dos empreendimentos mais importantes da América Latina

Jornal TaguaCei – Quando e como o Valter Domingues Coelho – proprietário da Campeão da Construção – chegou em Brasília?

Hercules Isac – Olha, eu vou falar como um grande amigo do Valter. Eu o conheço a mais de 40 anos. O Valter é era um menino que nasceu em Carmo do Paranaíba (MG) e venho com uma família de retirantes para Itaguaru (GO), o pai dele era um meeiro na fazenda junto de sua mãe, a Dona Rosa, e por lá eles ficaram vários anos, até um fato triste, que foi quando o pai do Valter morreu, o Valter tinha sete anos, ele estava morando no interior de uma fazenda e a sua mãe teve que abandonar essa fazendo porque era meia e naquela época, o gestor da fazenda era o pai, e o pai morreu. Morreu trabalhando na roça, meio-dia com a enxada na mão. E mãe dele, uma mulher de grande visão, de grande garra falou: filho vamos embora para Brasília, lá eu vou ter emprego para esse tanto de filho – ele tinha muitos irmãos.

Então eles vieram para Vila Dimas, em Taguatinga Sul. Nessa época, lá era só barraco de madeira, nessa época, no mês de junho eles sofriam lá, o Valter já me contou essas histórias, que sofria com o vento que vinha pelas frestas das madeiras. E nisso o menino Valter teve que ser empacotador de supermercado, entregador, engraxate, ele foi de tudo; tudo que você pode falar que é honesto ele trabalhou; ele era garoto novo, de dez anos e já estava trabalhando. Aí com o passar dos anos ele e seus irmãos se tornaram jovens trabalhadores. Um se tornou militar e os outros tiveram outros destinos.

Aí eles resolveram criar uma padaria lá no P Sul (Ceilândia), dessa padaria saiu a famosa madeireira chamada Jacuí, aí dessa madeireira eles começaram a agarrar a esse novo segmento que era material de construção. Isso faz já mais de 35 anos. Nesses 35 anos houve fatos não felizes, como a morte de dois irmãos, com a morte dos irmãos eles tiveram que reduzir a sociedade da madeireira que era formada pelos irmãos e acabaram com a sociedade. Então o Valter preferiu sair e repensar a vida dele.

J. T. – Então quando foi que ele teve essa visão de criar o grande empreendimento que é hoje a Campeão da Construção?

H. I. – Olha, o Valter à época tinha R$ 86 mil na mão. Aí ele falou: o que eu vou fazer com R$ 86 mil na mão? Aí ele passando aqui nesta avenida – na EQNM – ele olhou isso aqui, e eu falo para vocês que isso aqui era um ponto de tráfico, era o que a gente chama no mercado de “cabeça de burro”, nada dava certo, ou seja, vocês não dariam nada por esse lugar onde hoje vocês encontram a Campeão da Construção.

Daí nessa visão empreendedora, e o que é uma visão empreendedora? É uma forma de ver que só o empreendedor consegue ver, não vemos o que eles conseguem ver. O empreendedor é aquele que consegue enxergar aquilo que nós não conseguimos. É por isso que eu falo: o empreendedor é anormal porque ele acredita no que ele sonha. Nós não temos essa bravura de acreditar nos sonhos. Ele [Valter] acreditou no sonho dele. E quando ele acreditou, ele falou: vou fazer uma loja de material de construção aqui. Aí ele começou.

Ele [Valter] tinha muito crédito pessoal, e é o que ele tem até hoje, muita idoneidade, as pessoas acreditaram e ele começou com uma loja que não tinha nem 100 m². E essa loja cresceu. Tudo na vida, eu falo, a sorte está ligada ao trabalho. Não é o trabalho ligado à sorte. Então ele [Valter] começou a trabalhar aí veio a sorte. E como a sorte veio? No mercado já tinha duas grandes empresas e essas duas grandes empresas, por não ter um cuidado com os seus números, fecharam as portas, nisso aí e ele viu que era um momento para crescer. O empreendedor é aquele que além de ter visão, vê também oportunidade. Então ele pensou: eu tenho que unir quantidade com qualidade. Aí apostou todas as suas cartas na Campeão.

E hoje eu falo com ele assim, pois nós somos grandes amigos, eu falo: Valter você tem hoje o metro quadrado mais rico da América Latina. Por duas oportunidades ele já foi agraciado fora do país, ele é o metro quadrado que mais vende. E também tem o seguinte, o Valter fez crescer essa sua visão. Então ele viu essa oportunidade e cresceu exponencialmente. Ele também sempre contou com uma equipe muito boa, até porque ninguém cresce se não tiver uma boa equipe, e ele teve pessoas boas ligadas a ele – foi outra grande vantagem – o empreendedor precisa saber com quem está trabalhando. E ele sempre tratou muito bem seus funcionários.

Eu sou amigo do Valter, venho do ramo bancário, e sempre que eu o visitava, eu dizia: Valter os seus funcionários são como parentes seus, todos te adoram, gostam de você. Mas ele tem um diferencial, ele paga mais que o mercado, ele reconhece, a palavra é essa, reconhecimento pelo trabalho dos funcionários. Aí é o seguinte, são tantos ingredientes, como qualidade nos produtos, funcionários bem capacitados e bem remunerados, diversidade nos preços, e com isso aí ele foi crescendo.

J. T. – Como o Valter conseguiu unir preço baixo a produtos de qualidade?

H. I. – Olha, eu sou um estudioso, sou um apaixonado, fiquei 35 anos na carreira bancária, e eu, na minha área acadêmica sempre me apaixonei por esses casos como o da Campeão da Construção, que eu venho acompanhando e venho estudando. É como se fosse um embrião que vi nascer, crescer, se multiplicar – porque hoje ela é muito grande. E qual é o segredo da Campeão? O Valter é uma pessoa que divide o lucro dele com o cliente e com os funcionários. Paga bem, paga, paga acima do mercado. Ele tem um preço bom? Tem. Porque a margem dele é bem menor. A gente tem um péssimo habito de achar que há ganância no empreendedor. Não é ganância. O empreendedor ele investe e ele tem que ganhar. Mas não é bem assim. O Valter, por exemplo, a visão dele é o seguinte: eu posso ganhar, ganhar sempre, sem ter essa ‘ganância’ de mercado. Aí como ele faz, ele fideliza o cliente dele, porque um cliente fidelizado, dizem as pesquisas, passa para nove clientes.

J. T. – Aqui vocês tem um atendimento de excelência, como isso acontece? É também um diferencial?

H. I. – Na Campeão da Construção procura atender bem o cliente desde do estacionamento da loja – para dar uma experiência nova – porque na verdade você vai numa loja para conhecer ela, o que você está procurando. Você está procurando novas experiências, não é isso? E se ele vivenciar uma experiência favorável, ele conquista o cliente. O cliente não sai da Campeão insatisfeito, o cliente tem que sair satisfeito. Ele [Valter] procura fazer isso como? Se for para garantir bons preços, vamos garantir bons preços; se é para melhorar a forma de atendimento, vamos melhorar a forma de atendimento; e assim por diante.

O empreendedor tem que ser bem racional nisso: nem todo cliente procura preço. O cliente quer ter atendimento, que ter uma experiência saudável, ele quer sair da loja feliz. O cliente quer que o sonho dele seja realizado. Se o Valter, aqui na Campeão da Construção, não participa do sonho do cliente dele, deixando-o feliz, isso não é um sonho, é um pesadelo. Então o Valter não traz pesadelo, ele traz sonho realizado aos clientes. E isso é a grande virtude da Campeão: é o cliente satisfeito e passando essa satisfação a outras pessoas.
O Valter certa vez me contou que um cliente realizado passa para até doze clientes, que dizer, é acima das médias históricas que nós estudamos. Agora isso é resultado de muita competência empresarial.

O Valter é um homem que amanhece na loja e anoitece na loja.

J. T. – Outra particularidade da Campeão da Construção é de ter produtos acessíveis a todas as classes sociais. Aqui o cliente pode encontrar material para fazer uma casa simples, como também uma mansão. A que isso se deve?

H. I. – Pela experiência do Valter no dia a dia da loja ele pode perceber que sua clientela era diversidade – eu não gosto de rotular, mas vamos classificar por causa da entrevista – que possuía pessoas da classe C, D e E. Como também da A e B. Daí o que o Valter fez, ele apostou nas clientelas C, D e E. E hoje a Campeão atende desde o cliente AA (cliente de alto poder aquisitivo) ao cliente E. E todo esse serviço é sem distinção.

A empresa por tratar todos os clientes de forma isenta e profissional. E é sempre bom lembrar que, aqui na loja se o produto for modesto, de preço baixo, ele também terá que ter boa qualidade; e isso acontece com os produtos de alto preço. Então, se você pegar um produto voltado para a classe A ou para a E, todos terão que ter boa qualidade.
E não fazer a distinção entre produtos, ou seja, sempre buscando a qualidade, independentemente do preço do produto, foi o que deu a Campeão da Construção essa boa reputação, porque o Valter nunca deixou de vender produtos bons. Por isso o número de reclamações no Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) hoje é baixíssimo. Nós temos o menor índice de reclamações.

A Campeão da Construção se dá o luxo de não ter tido, no ano passado, nenhuma venda que teve reclamações. Houve reclamações, mas elas foram pontuais, foram quatro ou cinco. Para uma empresa que faz 1.200 vendas por dia, quatro ou cinco reclamações são nada. E mesmo essas quatro ou cinco reclamações foram respondidas e o Procon aceitou as nossas posições. Porque a loja é o seguinte: a Campeão da Construção é muito séria, não é que ela não aceite reclamações, ele não quer que o cliente reclame. E para isso não acontecer, a loja só trabalha com produtos bons.

J. T. – Outra questão é com relação à entrega dos produtos. Como sabemos, a logística da Campeão da Construção para entregar os produtos aos clientes é uma das principais referências da empresa. Como isso acontece?

H. I. – Olha, o Valter, enquanto empresário, tem o compromisso moral de ser a entrega mais rápida dentro do Distrito Federal. E ele corre atrás disso e por isso tem uma equipe de logística enorme. Muito grande mesmo. É mais de cem caminhões, por dia, carregando e descarregando.

J. T. – Isac fique à vontade para fazer suas considerações finais.

H. I. – Eu queria dizer que já sou cliente da Campeão há dez anos. Por isso foi para mim, um prazer poder falar de um amigo, foi um presente, porque estou falando de um grande amigo, um grande irmão. O que quero fazer é convidá-los a vir conhecer a Campeão, venham ter o prazer que é comprar nessa loja. Eu, por exemplo, agora mesmo estou a construir uma casa para meu filho, e compro os materiais da construção aqui. Eu não procuro outra loja, eu só venho da Campeão. E aqui é o depoimento de um cliente, de um amigo, e de uma pessoa que estuda o comércio. E isso aqui é uma oportunidade: quem quiser fazer sua obra mais barata, venha na Campeão da Construção!

Para mais informações e orçamentos acesse o site da loja e confira seus produtos e serviços.

A Campeão da Construção está localizada na EQNM 3/5, Bloco E, Lt. 1/5 lojas 1/5, Ceilândia.

O horário de atendimento é de segunda a sábado, das 7h às 19h, e aos domingos, das 8h às 14h.  

Telefone de contato é (61) 3372-0708.

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