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José Dirceu, o grande estrategista da primeira eleição presidencial de Lula, em 2002, tem uma avaliação aguda do cenário para 2018: “O PT tem que ficar parado. Temos o candidato que ganha em primeiro e segundo turno com 40% dos votos. Pra que nós vamos nos mexer? Os outros é que estão todos desesperados, batendo cabeça, se afogando”. Foi o que afirmou numa entrevista poucos antes de saber que será obrigado a voltar à prisão em Curitiba para cumprir pena de 30 anos e nove meses -algo que nem aos assassinos é reservado no Brasil; Elize Matsunaga, que matou e esquartejou o marido em 2012, num crime que esteve por longo tempo nas manchetes, teve pena de 19 anos e 11 meses.

A longa pena, que para uma pessoa de 72 anos de idade equivale na prática a uma prisão perpétua, não transformou Dirceu numa pessoa derrotada ou entregue. Ao contrário, ele continuar a pensar o país, seu partido, o PT, a esquerda e o cenário político. Para ele, “a esquerda está certinha”, e completa: “Do nosso lado, está tudo arrumadinho. [Guilherme] Boulos é candidato [do Psol]. Manuela [D’Ávila, do PCdoB] é candidata. Ciro [Gomes, do PDT] é candidato”.

José Dirceu volta para a cadeia nesta sexta às 17h quando, por ordem da juíza substituta da 13ª Vara Federal, Gabriela Hardt -ela está no lugar de Moro, enquanto ele viaja a Nova York.

Leia a íntegra da reportagem do Congresso em Foco aqui.