A informação consta no documento em que o corregedor do CNJ, ministro Luis Felipe Salomão, decidiu afastar a juíza Gabriela Hardt da magistratura
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) criou um esquema ultra secreto quando era juiz da Operação Lava Jato para movimentar verbas bilionárias a partir de multas aplicadas nos acordos de leniência e delação premiada firmados com as empresas ou pessoas físicas investigadas. De acordo com análise da jornalista Cintia Alves, no GGN, a informação consta no documento em que o corregedor do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, decidiu afastar a juíza Gabriela Hardt da magistratura a partir de 15 de abril de 2024.
Segundo o corregedor, mais de R$ 2 bilhões passaram pela conta judicial secreta administrada por Moro, ex-juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal em 2021. A Corregedoria citou uma “gestão caótica” dos recursos e ainda apontou “diversas irregularidades e ilegalidades ocorridas nos fluxos de trabalho desenvolvidos durante diversas investigações e ações penais que compuseram o que se denominou ‘Operação Lava Jato'”.
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