O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, comprovou com documentos oficiais do próprio governo brasileiro que o futuro chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, mentiu ao afirmar neste domingo (16) que o presidente Nicolás Maduro não teria sido convidado para a posse de Bolsonaro. Diante do desmentido, o clã Bolsonaro ainda tentou afirmar que o convite teria partido do atual governo, segundo Carlos Bolsonaro em dois twets na manhã desta segunda-feira (aqui). A emenda ficou pior que o soneto. O Itamaraty soltou nota oficial um pouco depois da manifestação do clã, informando que a Venezuela havia sido convidada para a posse a pedido da equipe do futuro governo. O governo venezuelano mostrou com documentos como havia notificado oficialmente o Brasil da recusa de Maduro de participar da cerimônia muito antes de haver partido um “desconvite” a pedido de Bolsonaro-Araújo. Na verdade, a versão do “desconvite” surgiu depois que Maduro esnobou Bolsonaro.
Ernesto Araújo afirmou neste domingo (16) que o governo Bolsonaro não havia convidado Maduro para a posse, agredindo o governo venezuelano:
Jair Bolsonaro amplificou o ataque, no início da noite do domingo:
Pouco depois do tweet de Bolsonaro, o chanceler Jorge Arreaza divulgou num outro tweet os documentos oficiais desmentindo tanto Bolsonaro quanto Araújo:
Veja abaixo os documentos. O primeiro documento é o convite formal do governo brasileiro para a posse. O segundo, de 12 de dezembro, é a comunicação oficial do governo vezuelano informando que Maduro não compareceria.
“O Presidente Nicolás Maduro nunca considerou assistir à inauguração de um governo como o do Jair Bolsonaro”, enfatizou o chanceler. “Esta é a resposta oficial firme que enviamos para Ernesto Araújo, através de Itamaraty, no dia 12 de dezembro”, afirma Arreaza, expondo o documento oficial enviado ao Brasil, como mostra a imagem abaixo.
No documento oficial enviado à embaixada brasileira, o governo bolivariano é enfático. “Com todo respeito, informamos ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil que o Governo socialista, livre e revolucionário da Venezuela, não assistiria jamais a posse de um presidente que representa a intolerância e o fascismo, além de se posicionar contrário aos interesses da integração latino-americana”.
Finalmente, na manhã desta segunda, o Itamaraty liquidou a versão bolsonarista, informando que o convite havia sido feito por orientação do futuro governo Araújo e Bolsonaro encenaram o “desconvite” apenas depois de terem sido esnobados por Maduro.
Leia a nota do Itamaraty:
“Toda a organização da posse é feita em coordenação com o governo eleito. Os atos são formalizados pelo governo atual (até primeiro de janeiro de 2019, como previsto na Constituição), após consulta à equipe que assumirá na ocasião.
Sobre os convites, inicialmente, o Itamaraty recebeu do governo eleito a recomendação de que todos os chefes de Estado e de Governo dos países com os quais mantemos relações diplomáticas deveriam ser convidados e assim foi providenciado. Em um segundo momento, foi recebida a recomendação de que Cuba e Venezuela não deveriam mais constar da lista, o que exigiu uma nova comunicação a esses dois governos.”
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