Episódio de hoje em São Paulo tem semelhancas com o caso de Juiz de Fora, em 2018, que nunca foi investigado sob a perspectiva de autoatentado
O episódio de hoje em Paraisópolis, envolvendo a campanha de Tarcísio de Freitas, precisa ser cabalmente investigado, mas não só pela linha do atentado, pouco plausível, mas principalmente pela possibilidade de armação, com o objetivo de manipular a escolha do eleitor e, portanto, de fraude na campanha.
Tarcísio cumpria agenda de campanha na favela, a segunda maior de São Paulo, quando houve tiroteio. Ninguém de seu estafe ou da imprensa sofreu ferimento, um homem que estava em uma moto, supostamente criminoso, foi baleado, e Tarcísio postou na rede social a versão de que ele sofrera um atentado na condição de candidato.
Veículos bolsonaristas, como a Jovem Pan, imediatamente começaram uma cobertura sob esse viés. Mas Polícia Militar, que atendeu à ocorrência, não confirmou. O tiroteio teria ocorrido, inclusive, longe do local onde estava Tarcísio.
Bolsonaristas como o vereador Paulo Chuchu, de São Bernardo do Campo, que estava bem longe do local dos fatos, também começaram a postar mensagens na linha do atentado.
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