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Desde que o ministro do STF Gilmar Mendes disse que a Lava Jato “produziu um enigma com a liderança de Lula nas pesquisas” e que “Isso é um milagre da Lava Jato”, foi possível ver que o nível de pressão sobre o Judiciário para libertar um estadista condenado e preso sem provas está se tornando insuportável. Por conta disso, Lula pode ser libertado em breve.

Ao citar que “a operação Lava Jato produziu um “enigma” com a liderança do ex-presidente Lula nas pesquisas”, Gilmar Mendes insinuou que a Lava Jato é responsável pela liderança do ex-presidente nas pesquisas. Como? Porque a falta de provas contra Lula faz a população achar que ele só está preso para que não possa participar da eleição.

Esse entendimento, porém, não é só do maior contingente do eleitorado brasileiro disposto a  votar em alguém, mas de personalidades do mundo inteiro, entre chefes de Estado de países desenvolvidos, artistas de renome internacional, juristas  mundialmente reconhecidos, a nata da intelectualidade global etc., etc.

A diferença de tratamento do Judiciário, que alivia a barra de tucanos e persegue petistas, além da condenação criminosamente forjada de Lula em um processo escandalosamente desprovido de provas manchou indelevelmente a imagem do Brasil no exterior e já começa a provocar uma fuga de capitais que está obrigando o país a queimar suas reservas cambiais.

A estratégia do Banco Central para conter a taxa do dólar obrigou o governo Temer a queimar US$ 5 bilhões de dólar e mesmo assim a cotação da moeda norte-americana bateu em R$ 3,81. Não existem razões internacionais para a fuga de dólares que está ocorrendo no Brasil. Os investidores estão indo embora do país porque a democracia brasileira está naufragando e ditaduras não são boas para investimentos pois provocam instabilidade.

Diante disso, há uma grande expectativa em relação a julgamento de recurso de Lula ao STF.

O ministro do STF Edson Fachin liberou para julgamento recurso protocolado pela defesa de Lula para suspender sua condenação; o caso deve ser julgado pela Segunda Turma da Corte no dia 26 de junho; além de Fachin, a Segunda Turma do STF é composta pelos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewadowski, Dias Toffoli e Celso de Mello.

A anulação da prisão de Lula pode ocorrer na segunda turma porque todos os outros ministros dessa turma, além de Fachin, votaram a favor do habeas-corpus do ex-presidente no fim de maio passado. Ou seja: se todos votarem da mesma forma agora, Fachin será derrotado e Lula, solto

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