Prezado amigo Marcelo Bancalero, professor, jornalista e blogueiro, Rio de Janeiro
Obrigado por tua amizade prestigiante e pela tua consciência política e patriótica, meu amigo. Venceremos!
O espetáculo de burrice, má fé, submissão pornográfica a Donald Trump, de fascismo, de ignorância e de ódio ao Brasil que o capitão pateta Jair Bolsonaro revelou na visita oficial aos Estados Unidos, na verdade, descortina três brasis.
Um é o Brasil do capitão miliciano e laranjal. Este é eivado de armamentos, de instruções de tiro, de sangue feminino e jovem derramados. O projeto é a fabricação e a venda de armamentos com todo o mercado correlato: balas, manuais, escolas de treinamento de tiros, vídeos games, lojas, artefatos de matar, importados e clandestinos, milícias, exército marginal com seguranças pés de porco feitos para matar, como o fez o funcionário de supermercado Extra do Rio de Janeiro ao assassinar um doente mental.
O Brasil que o miliciano na presidência do Brasil vê, como disse o seu filho Eduardo, dá vergonha, como no caso dos emigrantes brasileiros nos Estados Unidos. O capitão pateta, em plena consonância com a visão que a gangue que desgoverna o país, confirma o filho mimado ao afirmar, em apoio à ideia da construção do muro da vergonha que seu ídolo Trump deseja construir para separar os USA do México, de que a maioria dos emigrantes não tem boa intenção.
Essas barbaridades não se diferem do que o discípulo do astrólogo e filósofo de almanaque Olavo de Carvalho, instalado no MEC, o senhor Ricardo Vélez Rodríguez, disse sobre os brasileiros: “o brasileiro viajando é um canibal. Rouba coisas dos hotéis, rouba o assento salva-vidas do avião; ele acha que sai de casa e pode carregar tudo”.
Esta visão que o governo miliciano e laranjal tem sobre o povo brasileiro é a da elite dominante, da oligarquia cheirosa e ladra das riquezas de nossa força de trabalho. Tanto é assim que promovem através do golpe de Estado, que cruza pelas urnas fake news, a destruição do ministério do trabalho, do imposto sindical, avançando como urso em cima da Previdência Social, para acabar com os direitos básicos dos trabalhadores. Tudo porque os trabalhadores são conceituados como problema porque são brasileiros.
Do ponto de vista da segurança o comparsa miliciano no Ministério da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, monta um pacote cheio de bombas, maldades e artifícios para matar os pobres com sua ênfase no direito a policiais mal preparados, coxinhas, bolsonarianos e milicianos decidirem a eliminar jovens negros sem serem incomodados com processos pelos crimes à mãos armadas. Tudo porque o alvo são os brasileiros e as brasileiras, para eles gente “sem boa intenção”.
Este é o Brasil do miliciano Bolsonaro, cujos problemas todos são causados pelo povo brasileiro. Certamente para o capitão pateta e lambedor de botas do imperialismo nada seria problemático se quem morasse aqui fossem os estadunidenses, tão adorados e diante de quem se ajoelha como submisso covarde.
O segundo Brasil é o dos que aceitam sobre si mesmos esta visão complexada de um povo pequeno e sem boas intensões, como os poderosos nos vêm.
Nesse Brasil desclassificado se perfilam todos os que se envergonham de Jair Bolsonaro, afirmando que ele nos envergonhou e ridicularizou diante do mundo.
Esses, no fundo, têm Jair Bolsonaro como governante e líder.
Até mesmo a classe trabalhadora, quando se esmaga cabisbaixa por votar e apoiar esse energúmeno, se perfila nesse Brasil de vira latas e destinado à miséria enquanto nosso território é roubado e nossa soberania vira excremento.
Quando a classe trabalhadora não assume sua missão história de resistir aos poderosos, aos ladrões de seu sangue e não avança na organização e na unidade contra barbáries como essas, aceita ser ela mesma esse Brasil pequeno, pisado e sem boas intensões.
Note bem, meu amigo, quando falo em classe trabalhadora me refiro aos mais amplos setores dos que precisam de seus próprios corpos para ganhar a vida e não roubam a mais valia dos outros para suas luxúrias, como quer Jair Bolsonaro. Aí se incluem os humildes pões de fábricas, da construção civil, agricultores de enxadas em punho aos mais complexos como médicos, professores, jornalistas, blogueiros, engenheiros, executivos, administradores etc.
Quando a classe trabalhadora vota como votou no número 17 aceita ser tratada como o Brasil dos sem boas intenções, o Brasil de marginais que roubam tudo o que podem sem gostar de trabalhar.
Pior, quando os trabalhadores choramingam arrependidos pela porcaria que ajudaram a fazer, não se levantam para se organizar com espírito de classe para derrubar isso, ainda se desunem desprestigiando os seus sindicatos e centrais sindicais, aceitam ser pisados e mal tratados por essa laia de milicianos que assaltou o governo do Brasil.
O Brasil dos humilhados e envergonhados com as bobagens, grosserias, burrices e estupidez de Jair Bolsonaro é o país dos sonhos do imperialismo e do mercado, com trabalhadores prontos a caírem na escravidão (leia aqui artigo nesse sentido).
Porém, a visita do traidor da pátria, com seus ministros e filho, aos Estados Unidos, aconteceu no momento em que o Brasil sério, corajoso reage e que não se intimida nem para suas culpas.
Este é o Brasil dos trabalhadores que se preparam para enfrentar a destruição dos nossos direitos, de nossa soberania nacional, notadamente da nossa Previdência para entregá-la aos bancos sangue sugas, que não aceitam se reduzir à condição de gente sem boas intenções.
Muitos desses trabalhadores fazem profunda e dolorosa autocrítica da burrada que fizeram ao votarem no desastre em 2018. Apesar da poderosa e massacradora pressão, muitos não de deixaram manipular nem enrolar pelas mentiras geradas pelo fundamentalismo e pelo charlatanismo. Com isso permanecem como cerne da luta que precisa ser retomada, sem choradeiras e sem preguiça.
No dia 22 de março a classe trabalhadora brasileira mostrará que não aceita o primeiro nem o segundo brasis. Pelo contrário, levantar-se-á em resistência contra esse desgoverno e suas reformas, que visam fazer de nossos direitos galinheiros assaltados pelas raposas malandras e esfomeadas do mercado.
Este é o Brasil autêntico que não se deixará “trolar” nem excluir por marginais que roubam eleições e assaltam o poder.
Este é o Brasil do povo que não aceita se capacho de mercenários e terroristas internacionais, verdadeiros criminosos de guerra que invadem os países para roubar suas riquezas e matar de fome os seus povos.
Abraços críticos e fraternos. Que ninguém solte a mão de ninguém!
Dom Orvandil.
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