Cientistas políticos afirmam que estratégias e discursos de Lula e Bolsonaro serão decisivos para definir os votos das eleições 2022
Quais respostas a pesquisa Quaest traz a Lula e Bolsonaro para avançar nas eleições 2022
Cientistas políticos afirmam que estratégias e discursos de Lula e Bolsonaro serão decisivos para definir os votos das eleições 2022
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O resultado das eleições presidenciais 2022 dependem das estratégias adotadas tanto por Lula, candidato favorito nas pesquisas, quanto pela segunda opção mais distante do eleitorado, Jair Bolsonaro, nos próximos meses e nos respectivos discursos. É o que interpretam cientistas políticos com o resultado da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16).
Para isso, as estratégias políticas serão chave para o processo eleitoral deste ano. Se, ao mesmo tempo, há uma pequena melhora na imagem do presidente Jair Bolsonaro, caindo 7 pontos percentuais a rejeição ao seu governo e aumentando 5 pontos a aprovação, tal resultado seria um efeito do programa social Auxílio Brasil, segundo o cientista político da CEBRAP, Fernando Meireles.
“Há sinal grande de que o Auxílio Brasil está fazendo a diferença”, escreveu. Segundo ele, por outro lado, essa melhora para Bolsonaro diminui ainda mais as chances para um terceiro candidato, como o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), no campo da chamada “terceira via”. “Mais, o terreno para uma terceira via aparece cada vez mais estreito”, completou.
Para Cláudio André, professor de Ciência Política da UNILAB e autor de “Para onde vai a política brasileira?” (editora Appris), mesmo com o pequeno avanço da imagem de Jair Bolsonaro, a pesquisa mostra que “o cenário de voto estimulado ainda é favorável a Lula”.
Ainda assim, ele pontua que é preciso ficar atento aos próximos avanços da disputa: “Bolsonaro iniciou um movimento de recuperação do seu governo que pode melhorar a sua intenção de voto nos próximos meses, em especial, recuperando terreno entre seus eleitores de 2018.”
O jornalista e consultor político Thomas Traumann, que atuou na Secretaria de Comunicação Social e porta-voz do governo Dilma Rousseff, explica que as eleições 2022 terão forte impacto do chamado “voto útil”, tanto para Lula, quanto para Bolsonaro.
“Com Lula e Bolsonaro concentrando os votos e as paixões populares, a pergunta natural é: ‘os eleitores dos outros candidatos podem mudar seus votos para evitar que um dos dois vença?’ A resposta na pesquisa Quaest é ‘sim’.”
Isso porque aos eleitores que responderam à pesquisa que não votariam nem em Lula, nem em Bolsonaro, 34% afirmaram que votariam em Lula se ele tivesse a chance de ser eleito em um primeiro turno e 23% afirmaram o mesmo para Bolsonaro.
“Isso significa que se um dos dois líderes perto de ganhar no 1.o turno, Lula tem a possibilidade de arrebanhar mais 8,5 pontos percentuais (o que equivale a 34% dos 25% que disseram preferir Nem-Bolsonaro-Nem-Lula), enquanto Bolsonaro pode subir até 5,7 pontos percentuais.”
Como resultado, expôs: “como Lula tem a torcida de 44% e Bolsonaro só de 25%, se houver uma campanha de voto útil pró-Lula, o ex-presidente tem chance de eventualmente fechar a eleição no primeiro turno se estiver perto dos 50% e fizer um grande esforço juntos aos eleitores não-lulistas.”
Para o doutor em ciência política e professor da UFPE, Adriano Oliveira, a situação econômica do país será chave para o pleito em 2022, mas as chances de Lula permanecem superiores à de Bolsonaro. “A possibilidade de vitória de Lula no primeiro turno é forte, possibilidade da vitória de Lula no segundo turno também é forte.”
Segundo ele, “não existe recuperação da popularidade de Bolsonaro, por enquanto”. “A recuperação está dentro da margem de erro, portanto nós não podemos falar, ainda, em recuperação da popularidade do presidente da República.”
Como impacta a disputa de discursos
Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, a pesquisa traz respostas para ambos os candidatos avançarem junto ao seu eleitorado para o pleito de outubro.
Para o atual mandatário, a queda na preocupação do brasileiros -de 67% para 44%- pela pandemia de Covid-19 favorece a imagem do presidente, que havia sido abalada pela má gestão sanitária.
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