O PT fez bem para o Brasil nos 13 anos que esteve no governo federal. Vide os programas sociais que, complementarmente, vitaminaram o consumo interno mesmo na crise internacional de 2008 e possibilitaram no país o pleno emprego nos anos seguintes.
O Partido dos Trabalhadores também fez bem aos estados e municípios que governou. Os gaúchos, por exemplo, sentem saudades de Tarso Gerno e Olivio Dutra. Os porto-alegrenses, da mesma forma, têm doces lembranças da época de Genro, Olivio e Raul Pont.
É evidente que os néscios repetirão o discurso da Globo segundo qual o PT é um partido de corruptos, blá, blá, blá… Não é verdade que todos sejam farinha do mesmo saco. Há gente boa e gente ruim até mesmo na igreja, quem dirá na política e nos partidos. Nas firmas e nas escolas as situações são idênticas: há gente do bem e há gente do mal.
Dito isto, o motivo da intervenção militar no Rio é “fake” porque os problemas sociais como falta de emprego, transporte, moradia, educação e de saúde não se resolve metralhando o morro e as favelas. Pelo contrário. O remédio para garantir a segurança de toda a sociedade chama-se presença do Estado nas comunidades com políticas públicas. O diabo é que Temer congelou investimentos das áreas sociais pelos próximos 20 anos.
O PT já provou que é o melhor indicado para essa tarefa social, mesmo com poucos recursos financeiros. Ele sabe como fazer acontecer como ninguém.
Para fechar o repolho, o nobilíssimo leitor não deve se esquecer que as Forças Armadas já estão estacionadas no Rio desde julho de 2017. Até agora não resolveram absolutamente nada — até porque não têm como resolver na bala, como explicado acima, as chagas sociais — e a situação pode inclusive recrudescer.
Portanto, só a intervenção do PT salva o Rio e o Rio Grande do Sul.