youtube facebook instagram twitter

Conheça nossas redes sociais

Polícia Federal quer aprofundar pontos da investigação e aguardar o fim do período eleitoral

Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro
Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro (Foto: REUTERS)

A Polícia Federal (PF) decidiu adiar a conclusão do inquérito que investiga a tentativa de golpe após a eleição presidencial de 2022, segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo. A expectativa inicial era finalizar o inquérito e indiciar os envolvidos até setembro, mas essa previsão não se mostrou mais viável. Fontes próximas à investigação afirmam que o encerramento do caso só deve ocorrer em meados de outubro, após o primeiro turno das eleições municipais, marcado para o dia 6 de outubro.

Dois fatores principais contribuíram para o adiamento. O primeiro está relacionado à necessidade de realizar análises mais aprofundadas que estabeleçam uma conexão clara entre a minuta golpista, elaborada por aliados de Jair Bolsonaro (PL), e a invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. A minuta era um rascunho de decreto que previa a intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para contestar o resultado das eleições de 2022, uma medida alinhada à tese de fraude defendida por Bolsonaro durante sua campanha.

Além disso, novos depoimentos serão tomados nas próximas semanas, o que exigirá mais tempo para que o inquérito seja fechado de maneira robusta e conclusiva.

O segundo motivo do adiamento é político. Mesmo que a PF encerrasse a investigação antes do final de setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já indicou, nos bastidores, que não vai denunciar Bolsonaro ou seus aliados antes das eleições municipais. A PGR quer evitar que o Ministério Público seja acusado de agir com motivações políticas durante o período eleitoral. A PF, por sua vez, decidiu não correr o risco de sustentar sozinha uma série de indiciamentos, especialmente envolvendo Bolsonaro, em pleno período eleitoral.

A investigação já revelou que Bolsonaro tinha conhecimento da minuta golpista e até sugeriu mudanças no texto, como a exclusão de nomes de alguns alvos, como o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Contudo, manteve a previsão de prisão do ministro Alexandre de Moraes, visto como inimigo pela base bolsonarista.

Apesar do atraso na conclusão do inquérito, a PF acredita que Bolsonaro pode ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal até o final deste ano, com um desfecho previsto para dezembro. Contudo, o cronograma da PGR, que difere do da PF, será determinante para o andamento das acusações.

Com informações do Brasil 247

Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.

  • Pastor usa trecho da Bíblia para justificar escala 6×1 e é detonado nas redes

    Pastor usa trecho da Bíblia para justificar escala 6×1 e é detonado nas redes

    Em meio ao debate sobre PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que acaba com a escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso), o pastor Renato Vargens usou um trecho da Bíblia para justificar a manutenção da jornada. A declaração foi dada em sua conta no X (ex-Twitter) e o religioso foi detonado…


  • Como Lula foi informado sobre explosões terroristas em Brasília

    Como Lula foi informado sobre explosões terroristas em Brasília

    O presidente Lula só soube das explosões na Praça dos Três Poderes desta quarta (13) por volta de 19h45. O petista estava reunido com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no Palácio da Alvorada no momento do atentado e foi informado sobre o episódio quando Cristiano Zanin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), chegou…


  • Para os jornalões, o homem-bomba da extrema-direita não tem partido

    Para os jornalões, o homem-bomba da extrema-direita não tem partido

    Por Moisés Mendes Imaginem se esse caçador de ‘comunistas’ das bombas, que morreu na Praça dos Três Poderes, tivesse passado, por acidente, por algum partido de esquerda. Até agora as manchetes dos jornalões falam do ‘homem que morreu em Brasília’, sem nenhuma referência ao fato de que o catarinense Francisco Wanderley Luiz era do PL…


Os comentários estão desativados.