Parlamentares da bancada do PT na Câmara reagiram hoje (16) duramente à informação – agora oficial – de que a delação do ex-ministro Antonio Palocci, vazada por Sérgio Moro às vésperas das eleições de 2018, foi inventada com base “em pesquisas de internet”, sem “acréscimo de elementos de corroboração, a não ser notícias de jornais”. Essa é a conclusão do delegado Marcelo Daher, da Polícia Federal, em documento enviado ao Ministério Público Federal (MPF).
Os parlamentares do PT conclamaram o Supremo Tribunal Federal a anular a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, restabelecendo seus direitos políticos, e alguns comentaram que a farsa, desde o primeiro dia denunciada pelo Partido dos Trabalhadores e agora confirmada pela PF, pode levar à anulação das eleições de 2018, já que o vazamento de Moro teve papel decisivo no resultados do pleito.
A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), pelo Twitter comentou: “ E agora? O vazamento criminoso da delação por Sérgio Moro interferiu nas eleições de 18. Moro tem de ser processado e publicamente pedir desculpas a Lula e Haddad. Ele sabia q a delação era mentirosa. E a Globo? Vai dar essa notícia c/ o mesmo estardalhaço?”
Delação mentirosa
Para o secretário-geral do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), “a utilização da delação mentirosa de Palocci demonstra o desvio da Lava Jato, que se politizou, perseguiu Lula e utilizou a delação para prejudicar Haddad. Está aí a prova cabal para a anulação da condenação de Lula por Sérgio Moro e para anular a própria eleição de 2018.”
Já o líder da Minoria na Câmara, José Guimarães (PT-CE), escreveu pelo microblog que “o rei está nu!”, observando que o “processo de articulação para tirar Lula da disputa de 2018 e impedir a vitória de Haddad foi conduzido por Moro para facilitar a vitória de Bolsonaro. Tá muito claro que Moro foi um juiz parcial e agiu ao arrepio da lei. Por isso ele é suspeito”.
A deputada Professora Rosa Neide (PT-MT) assinalou que a PF atestou agora que Moro usou a falsa delação de Palocci politicamente, ressaltando que o próprio Ministério Público havia descartado tudo “por absoluta inconsistência”. Como a TV Globo sempre deus as versões da Lava Jato contra Lula e o PT, sem questionar nada, a deputada indagou: “E a Globo? Vai dar essa notícia com o mesmo estardalhaço?”
Crime de Moro
Alencar Santana Braga (PT-SP) escreveu no Twitter: “Essa delação fajuta e arranjada é a prova do crime de @sf_moro contra a democracia brasileira”, enquanto Erika Kokay (PT-DF) observou que “cada dia fica mais evidente que Moro atuou para influenciar nas eleições de 2018” e cobrou do STF julgara a suspeição do ex-juiz e devolver os direitos políticos a Lula.
Helder Salomão (PT-ES) e Bohn Gass (PT-RS) também pediram a anulação da condenação de Lula, diante da comprovação de que Moro participou de uma farsa contra o ex-presidente da República. “O que mais será preciso para que se declare a anulação da farsa?”, perguntou Bohn Gass pelo twitter.
Luizianne Lins (PT-CE) denunciou igualmente a farsa coordenada por Moro para beneficiar Bolsonaro, e a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) afirmou que “mais uma farsa da Lava Jato caiu por terra” e manifestou expectativa de que o processo contra Lula seja anulado, para que “a Justiça seja cumprida”.
Natália Bonavides (PT-RN) disse que a “comprovação da farsa que foi a delação de Palocci só escancara os métodos e a manipulação feita para condenar injustamente o presidente Lula e eleger Bolsonaro”, enquanto Afonso Florence (PT-BA) recordou que tudo foi uma farsa eleitoral, já que a história sobre “caixa milionário de propinas para Lula administrado pelo banqueiro André Esteves, do BTG, não tem provas” e tudo foi desmentido pela PF.
A farsa da Lava Jato
Em diálogos divulgados pela Vaza Jato em julho de 2019, o próprio Moro teria dito a procuradores da Lava Jato que achava fraca a delação do ex-ministro contra Lula. Mesmo assim, Moro resolver levantar sigilo da delação a seis dias do primeiro turno das eleições presidenciais em 2018, para ajudar na eleição de Jair Bolsonaro, do qual seria depois ministro.
Segundo informações divulgadas neste domingo (16) por Monica Bergamo, na Folha de S.Paulo, e pelo site Consultor Jurídico, Palocci não apresentou nenhuma prova que corroborasse as informações delatadas. O episódio investigado pela PF refere-se à suposta tentativa de petistas e banqueiros de “operar o Banco Central”. A PF concluiu que esse episódio, narrado por Palocci, não aconteceu.
Segundo o relatório final da Polícia Federal sobre o caso, os fatos narrados por Palocci foram desmentidos por todas as testemunhas e declarantes, inclusive por outros colaboradores da Justiça, que, segundo a própria PF, não teriam prejuízo algum em confirmar a narrativa de Palocci, caso a entendessem como verdadeira.
Redação PT na Câmara com revista Fórum
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