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Pré-candidato tenta seduzir o ”mercado”, corteja Trump e os EUA desbragadamente e, por ora, reina no eleitorado reacionário

O mesmo Bolsonaro que marcha para Jesus bate continência para Sergio Moro

Sucesso entre jovens homens brancos endinheirados e escolarizados do Centro-Sul, o perfil médio do brasileiro hoje disposto a votar nele para presidente, Jair Bolsonaro era só mais um deputado até 1999.

Aí começou o segundo governo FHC e ele perdeu a estribeira na BandDefendeu fuzilar o presidente que “atende o FMI para poder honrar compromissos junto à agiotagem internacional”, o tucano responsável por uma “dívida impagável”, merecedora de “moratória urgentemente”.

A repentina notoriedade logo o levaria ao SBT, e a uma nova explosão: “Barbaridade é privatizar, por exemplo, a Vale do Rio Doce como ele (FHC) fez, é privatizar as telecomunicações, é entregar nossas reservas petrolíferas para o capital externo”.

Aquele quarentão raivoso ficaria espantado se descobrisse o que se tornou aos 63 anos. Certamente, proporia paredão para si próprio. Quem sabe um haraquiri, o ritual suicida dos guerreiros japoneses. 

Na ambição de chegar ao poder na hoje imprevisível eleição, o ex-capitão do Exército entrou numa disputa com o PSDB de FHC sobre quem é mais neoliberal e antinacionalista, quem é mais amigo do “mercado” e de Tio Sam. Promete privatizações por atacado, fechar outras tantas estatais, bate continência para a bandeira dos Estados Unidos, jura que vai “respeitar contratos”, forma cifrada de dizer que não fará auditoria da dívida nem reestatizará empresas.

Conversão sincera aos dogmas do Consenso de Washington, aqueles que passam vergonha na Argentina por esses dias? Ou tentativa de iludir o establishment econômico e político brasileiro para ser aceito?

Certo é que no “mercado” há uma fatia razoável disposta a abraçar Bolsonaro, pois contra postulantes do campo progressista vale tudo. Algo como uns 40% dos investidores, nas contas de um analista do setor que passa dias e noites a examinar o cenário eleitoral. Um drama para Geraldo Alckmin, o presidenciável do PSDB, partido queridinho do establishment desde o governo FHC.

O ex-governador paulista não avança nas pesquisas, e a principal razão é Bolsonaro rivalizar com ele no eleitorado conservador. Desde abril, o deputado oscila de 15% a 20%, enquanto Alckmin patina por volta dos 5%. O presidenciável reacionário não perde do tucano nem em São Paulo, estado que Alckmin governava até outro dia. No máximo, empata.

Na terça-feira 5, foi divulgado um manifesto em Brasília, por articulação de FHC e do secretário-geral do PSDB, o deputado mineiro Marcus Pestana, a pregar a união eleitoral de partidos governistas. O documento e os discursos achincalham os “radicalismos” do campo progressista e de Bolsonaro, mas o verdadeiro alvo era o extremista do PSL.

Um aceno à união de Henrique Meirelles, do MDB, Rodrigo Maia, do DEM, Álvaro Dias, do Podemos, e por aí vai. A aflição na turma do impeachment é tanta que, para FHC, vale até embarcar em Marina Silva, da Rede, pré-candidata que não orbita no governismo. 

Um dia depois do esvaziado lançamento do manifesto, outra ação destinada a injetar ânimo na pré-campanha de Alckmin. Por iniciativa de Pestana, houve uma sessão de autógrafos do livro O Voto do Brasileiro, de Alberto Carlos Almeida. A obra reúne uma série de dados sobre as últimas três eleições presidenciais no Brasil e de alguns outros países, e conclui que existe um certo padrão eleitoral regional.

No caso do Brasil, esse padrão seria determinado pelo tema econômico e pode ser visto assim: o Nordeste é “cidadela” do PT, e São Paulo, do PSDB. Daí que, para Almeida, a tendência é 2018 repetir a polarização entre petistas e tucanos. O próprio cientista político admite, porém, que há algo “um pouco fora do scritp” em 2018. “Bolsonaro impede” que a cidadela tucana deságue votos até aqui no PSDB. 

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Um abaixo-assinado realizado à sombra da George Washington University define Bolsonaro como extremista de direita, racista, sexista e homofóbico (

A caricatura neoliberal e globalizante do ex-capitão contribui para a hesitação na “cidadela” tucana. São Paulo é reduto do “mercado” no Brasil. Em novembro passado, em entrevista à Band, Bolsonaro saiu-se com essa: “Tem estatal que não tem de ser privatizada, tem de ser extinta. Outras estatais têm de ser privatizadas, sim”. E ressalvou: “As estratégicas, você tem de ver o modelo. Você não pode entregar para o capital que pagar mais”. Nestes casos, como, por exemplo, a Eletrobras, o governo deveria ter poder de veto nas decisões da ex-estatal.

O economista que Bolsonaro aponta como seu “ministro da Fazenda” caso seja eleito é defensor de “privatizar tudo”. Inclusive a joia da coroa, aquela cuja quebra do monopólio e abertura do capital detonaram a fúria bolsonarista contra FHC no passado. “Por que não pode vender os Correios? Por que não pode vender a Petrobras?”, disse o neoliberal Paulo Guedes, em fevereiro, à Folha.

E Bolsonaro? “A Petrobras eu posso considerar a privatização, mas seria uma das últimas empresas, e olhando para qual capital seria transferida”, afirmou em outubro, em Nova York, à agência Bloomberg, uma espécie de circuito interno de notícias da banca global. 

Os planos tucano-alckmistas são praticamente iguais. Na quarta-feira 6, o presidenciável do PSDB comentou em Brasília: “Pretendo privatizar o máximo que puder”, exceto Banco do Brasil e prospecção de petróleo. Ou seja, para Alckmin, a Petrobras deve furar poço e só, nada de refinar e distribuir combustíveis. Era a visão do tucano Pedro Parente, o patrono da greve caminhoneira recém- -demitido.

O principal assessor econômico da pré-campanha de Alckmin, Persio Arida, colaborador do Plano Real e do governo FHC, discorda de ressalvas, igual Guedes. “Não existe nada que seja estratégico no Brasil.” Deve ser por falta de coisas “estratégicas” no País que o leilão de campos do pré-sal na quinta-feira 7 tenha tido participação recorde de petroleiras estrangeiras.

A declaração de Arida foi dada em uma entrevista do tipo “tiroteiro” contra o bolsonarismo. Em 30 de maio, ele foi em São Paulo à agência de notícias Infomoney, outro porta-voz do “mercado”, para rebater o que tinha sido dito ali uma semana antes por Guedes. Para este, “Alckmin é irrelevante”, “um bom homem num Titanic chamado establishment, que perdeu a decência e está com um problema sério”. Mais: Guedes tascava que o tucano estará fora do segundo turno, daí o PSDB terá o dilema de apoiar Bolsonaro ou alguém da centro-esquerda.

Arida estava particularmente irritado com a colaboração de Guedes na difusão, pelo bolsonarismo, de que o PSDB seria um partido social-democrata igual ao PT. “Você acha que Arminio Fraga (outro colaborador de Alckmin) não é liberal? (…) Que eu não sou liberal? Aliás, eu sou liberal por inteiro, não sou liberal pela metade, porque sou liberal na economia e nos costumes.”

Tachar o PSDB de centro-esquerda na economia é um delírio bolsonarista que parece inspirado na campanha de Donald Trump em 2016. O magnata norte-americano posou de anti-establishment, seus apoiadores pregavam que o establishment era meio esquerdista e que este era o motivo do sofrimento do povo norte-americano.

Uma explicação para a aparente loucura foi proposta pela professora de filosofia e política Nancy Frasier, da universidade nova-iorquina New School for Social Research, logo após a posse de Trump, em janeiro de 2017. O triunfo dele teria sido antes de tudo uma derrota do “neoliberalismo progressista”, definido como o uso político, pela alta finança global, de causas feministas e raciais, por exemplo, para o neoliberalismo econômico ser palatável ao eleitor. Modernidade comportamental a serviço do grande capital.

Para Nancy, o propagador do “neoliberalismo progressista” foi Bill Clinton, presidente por lá entre 1993 e 2000. A esposa dele, Hillary, teria encarnado o establishment neoliberalista progressista na eleição perdida para Trump.

A tentativa bolsonarista de carimbar Alckmin e o PSDB como establishment meio esquerdista teve a contribuição involuntária de uma das maiores consultorias globais de risco político. Em uma análise de agosto de 2017 sobre as perspectivas eleitorais por aqui, a Eurasia classificou o ex-governador paulista como “a Hillary do Brasil”, alguém fadado à derrota.

Em viagem a Washington em fevereiro, o tucano viu-se obrigado a responder a uma pergunta de um jornalista sobre a comparação. “Gostei muito, pois a Hillary foi a mais votada. Se fosse no Brasil, estaria eleita.” Teatro. Alckmin está bravo até hoje. O carimbo ajuda a minar, entre os endinheirados e no mundo político, a ideia de que pode vencer a eleição.

Enquanto isso, Bolsonaro deita e rola na tentativa de emular Trump. No dia da vitória do magnata, ele tuitou: “Parabéns ao povo dos EUA pela eleição d @realDonaldTrump. Vence aquele q lutou contra ‘tudo e todos’. Em 2018 será o Brasil no mesmo caminho”.

Após o norte-americano anunciar, em dezembro de 2017, a polêmica decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, Bolsonaro rasgou elogios, disse que faria o mesmo e, em um comício disfarçado em Anápolis, cidade goiana, pediu “uma salva de palmas para Donald Trump”.

Dois meses antes, em outubro, Bolsonaro tinha viajado aos EUA e, em um vídeo de 48 minutos gravado ao chegar a Miami, comentou: “O Trump serve de exemplo para mim (…) Sei da distância minha para o Trump, mas pretendo me aproximar dele para o bem do Brasil e dos Estados Unidos”. A equipe do deputado até tentou marcar uma reunião na Casa Branca, mas não deu certo.

Essa viagem aos EUA, na qual levou seus três filhos políticos a tiracolo, é o símbolo máximo da caricatura que Bolsonaro tenta vender como nova face, a do ex-nacionalista antiliberal convertido em globalista neoliberal. Tour de uma semana com sinais de que o deputado, rude na mente e no trato, tem por perto apoiadores, digamos, letrados. Foi logo após voltar dos EUA, aliás, que Bolsonaro anunciou Paulo Guedes como seu “ministro da Fazenda”.

Ao chegar a Miami, de cara proclamou seus sentimentos pelos EUA. “Aqui, para mim, é um espelho. Nós deveríamos ter uma política muito mais intensa com os Estados Unidos”, disse. “Para mim, o maior parceiro econômico tem que ser os Estados Unidos.” No dia seguinte, fez uma palestra-comício e, quando surgiu a bandeira estadunidense no vídeo ao fundo do palco, virou-se para ela, bateu continência e gritou “USA” em coro com a plateia brasileira em Miami.

Diante de uma cena dessas, dá para entender melhor declarações feitas por Bolsonaro em Manaus, em dezembro. “Hoje em dia, ouso dizer que dificilmente a Amazônia é nossa” e, para “salvar ao menos parte da Amazônia”, é preciso buscar parcerias com países como os EUA para a exploração dos recursos minerais. Ué? Não seria o próprio Tio Sam, pelo poder e pela geografia, a maior ameaça à soberania amazônica? 

Bolsonaro também esteve em Nova York, meca financista global. Tomou café da manhã no Council of the Americas, reduto dos chefões de multinacionais. Um participante conta que o deputado passou vergonha. De cara, deixou claro que não estava preparado para falar sobre política econômica. E olha que o objetivo principal da viagem aos EUA era se apresentar ao mainstream, a turma da especulação financeira.

De qualquer forma, o recado foi dado sobre seus planos. No mesmo dia foi a um canal internacional de tevê israelense, o I24 News e, ao ser perguntado sobre como queria ser visto pelos investidores, respondeu: “Como um parlamentar que está fora do grande furacão que envolve a grande maioria dos políticos, a Lava Jato, uma pessoa diferente, liberal na economia e conservadora nos costumes”, disposta a buscar parcerias econômicas com Israel – para onde viajou em maio de 2016 – e EUA.

Mais: disse que “o Estado brasileiro é muito inchado” e prometeu mexer de novo na lei trabalhista, já estuprada no governo Temer, para que “possamos ganhar a simpatia do mundo dos negócios”. 

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A campanha de Donald Trump em 2016 é fonte de inspiração do novo Bolsonaro (Nicholas Kamm/AFP)

Os compromissos bolsonaristas em Nova York foram facilitados por um homem da selva financeira local, Gerald Brant, diretor de um banco de investimentos em Manhattan, o Stonehaven. Brant é filho de pai brasileiro e mãe americana, amigo da família Bolsonaro e nas horas vagas militante de movimentos que veem comunismo por toda parte.

Perfil parecido com o de uma dupla que preparou o terreno para a família Bolsonaro encontrar-se com evangélicos em Boston, cidade que abriga uma das maiores comunidades brasileiras nos EUA, umas 300 mil pessoas. Julio Morais e Dario Galvão são brasileiros que criaram, em 2001, e hoje comandam em Boston uma ONG conservadora, o Instituto de Administração Pública.

Bolsonaro deveria ter ido também a um debate em uma universidade em Washington, a capital do Tio Sam, mas aí o caldo entornou. Sua equipe havia concordado com o modelo do debate, mas fraquejou na última hora. Achou que era arapuca.

Um professor da George Washington University, James Green, que ensina cultura e história do Brasil, organizou uma carta com 400 assinaturas a reclamar do convite a Bolsonaro, “um extremista de direita racista, sexista e homofóbico”, cujo único interesse era “alcançar o reconhecimento internacional e solidificar a viabilidade política de sua candidatura”. 

O debate tinha sido organizado por Mark Langevin, diretor do departamento de pesquisas sobre o Brasil da universidade, um acadêmico de tendências progressistas. Segundo ele, o saldo final da passagem de Bolsonaro pelos EUA em outubro foi pífio. A mídia de lá deu “tratamento superficial” ao pré-candidato. E, apesar de toda bajulação da parte de Bolsonaro, “não existe sinal de que o governo Trump tenha ajudado” a pré-candidatura do deputado durante ou depois da viagem. “O governo Trump não coloca o Brasil na pauta.”

Culpa do PSDB, a sigla que partidariza o Itamaraty desde o início do governo Temer? José Serra, o primeiro chanceler, disse logo após a posse, em 2016, que a vitória de Trump seria um “pesadelo”. Se bem que seu sucessor, o também senador tucano Aloysio Nunes Ferreira, esteve na segunda-feira 4 com seu homólogo norte-americano, Mike Pompeo, e anunciou publicamente o que já era sabido há tempos pelo leitor de CartaCapital: os dois países voltaram a negociar a cessão ao Tio Sam da Base de Alcântara, no Maranhão. 

O bolsonarismo e Alckmin não trocam sopapos apenas para ver quem é mais neoliberal. A coisa descamba também para o lado pessoal. Em um evento em São Paulo em 24 de maio, o tucano disse que o rival “não sabe ouvir, não sabe dialogar, muito menos governar”, “não sabe ouvir crítica, então desrespeita”.

O troco veio um dia depois, da Bahia. “Os diálogos do seu Geraldo Alckmin são com o pessoal da Odebrecht. Ele está preocupadíssimo com o Paulo Preto. Esse perfil de governar, conversar com esse tipo de gente, eu não tenho mesmo.”

Em 15 de maio, durante uma sessão do Congresso, o deputado Major Olímpio, chefe do PSL em São Paulo, tinha usado o microfone para dar uma “boa notícia” ao povo, a abertura de uma investigação contra Alckmin, por ter recebido grana indevida da empreiteira, segundo delações. “Agora o Brasil vai saber quem é o santo da Odebrecht, o santo Geraldo Alckmin, o santo do metrô, da CPTM, do Rodoanel, da merenda, o santo que destruiu SP.” 

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O major Olímpio abre fogo: “Alckmin é o ‘santo’ do metrô, da CPTM, do Rodoanel, da merenda, o ‘santo’ que destruiu São Paulo” (reprodução)

Prenúncio de um tiroteio divertido. Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal por injúria e apologia do estupro, ações penais nascidas de uma frase de 2014 sobre Maria do Rosário, deputada do PT gaúcho. Não estupraria a petista pois “ela não merece”.

Em abril, foi denunciado por racismo ao Supremo pela PGR Raquel Dodge, por ter feito um ano antes, no Rio, um discurso cheio de ofensas a quilombolas e estrangeiros. No ano passado, foi condenado a pagar multa por insultar gays.

Quer dizer, neoliberal, sim, mas ele e seus apoiadores querem ter o direito de ofender todas as minorias, se insurgem contra o que chamam de “politicamente correta”, um dos motivos para se voltarem contra a “centro-esquerda” e para botar o PSDB dentro do mesmo saco.

É outra semelhança com a campanha de Trump contra Hillary. Em janeiro, o Estadãonoticiou que os bolsonaristas sondaram a Cambridge Analytica, empresa que ajudou Trump na eleição – ajudou de forma escandalosa, ao obter irregularmente no Facebook dados particulares de 50 milhões de pessoas, conforme se soube recentemente.

O deputado do PSL negou ter havido a sondagem, mas é coerente com seus planos. Como terá poucos segundos de tevê na campanha, aposta tudo na webAté aqui, tem a maior tropa de seguidores nas redes sociais entre os pré-candidatos. Uma turma pronta para dizer que tudo o que a mídia tradicional afirmar contra seu ídolo na campanha é mentira. Outra inspiração em Trump.

Apesar das ofensas contra as minorias, o bolsonarismo sondou a juíza aposentada Eliana Calmon, que é da Bahia, para ser vice do deputado do PSL. Ela recusou, como disse ao Globo do fim de maio, por achá-lo muito radical, e agora o ex-capitão namora o senador-pastor Magno Malta, do PR, para vice.

Bolsonaro negou em nota ter autorizado qualquer sondagem a Eliana em seu nome, mas a história é esquisita. O reacionário presidenciável não tem sofisticação intelectual para pensar sozinho que seria uma boa, para quebrar resistências eleitorais, ter como companheira de chapa uma mulher, do Nordeste e de um partido como é a Rede.

CartaCapital apurou que o telefonema para Eliana que deu origem à sondagem partiu da Polícia Federal. Teria sido obra do deputado Delegado Francischini, do PSL, eleito pelo Paraná, a terra da Operação Lava Jato? Mistério. 

por André Barrocal