Em entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo, no último dia 21/11, o vice-presidente eleito pela fraude na chapa de Bolsonaro, General da reserva Hamilton Mourão, reafirmou a unidade do alto comando das Forças Armadas em impor ao Superior Tribunal Federal a negação do habeas corpus ao ex –presidente Lula em abril passado.
Na véspera do julgamento pelo STF, o comandante das Forças Armadas general Villas Boas declarou em sua conta do twitter : “Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais”.
Naquele mesmo dia, a golpista Rede Globo de Televisão reproduziu na íntegra no Jornal Nacional a mensagem do general, com o claro recado para os ministros que iriam julgar o habeas corpus no dia seguinte. A ameaça, obviamente, surtiu o efeito esperado e o habeas corpus sendo negado.
Recentemente, em entrevista à Folha, Villas Boas não teve pejo em admitir que havia de fato ameaçado o STF com a possibilidade de um golpe militar, caso a votação não correspondesse aos “anseios” das Forças Armadas: “Temos a preocupação com a estabilidade, porque o agravamento da situação depois cai no nosso colo. É melhor prevenir do que remediar”, disse.
Mourão não se fez de rogado, quando perguntado na entrevista do dia 21 se se tratou de uma pressão de Villas Boas sobre o STF, embora negando à tutela dos militares sobre o regime político, reafirmou na prática que o regime está sim, sob controle dos militares ao usar como justificativa o possível “caos”que a liberdade de Lula desencadearia e o papel das FAs de “garantia da lei e da ordem”.
“Vamos imaginar que os dois lados começassem a se digladiar na rua. Qual é a única hipótese que poderia haver das Forças Armadas terem que intervir? Se houvesse o caos”.
A declaração do vice de Bolsonaro não deixa dúvida sobre a ameça latente da evolução do golpe para uma intervenção mais decidida dos militares, embora pelo motivo inverso da alegação dos militares, que seria que o golpe militar viria do caos.
Lula preso facilita a ação golpista dos militares, justamente pelo fato que o ex-presidente é a expressão maior da luta contra o golpe. A sua ausência do movimento enfraquece a luta, portanto, facilita a tutela dos militares sobre o regime político.
Essa questão torna candente a necessidade da luta pela liberdade de Lula, pois esse é o caminho para alavancar o movimento popular e barrar o iminente golpe no golpe. A esquerda que tem consciência do golpe de Estado e da luta para derrotá-lo tem que ter presente que a mobilização e o golpe militar são forças inversamente proporcionais. O fortalecimento de um dos campos implica necessariamente no enfraquecimento do outro.
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