A advogada Valeska Teixeira Zanin, mulher do também advogado Cristiano Zanin, defendeu o casal das acusações de três ex-babás, que pedem judicialmente na Justiça do Trabalho por ressarcimento em danos morais por condições abusivas, sugerindo tratar-se de uma ação orquestrada visando prejudicar a imagem do candidato a um posto no Supremo Tribunal Federal.
“São alegações fabricadas que pretendem confundir o zelo de uma mãe com interesses financeiros e que, ao mesmo tempo, procuram desgastar a reputação do meu marido”, diz Valeska, em nota enviada à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
Duas das acusações são datadas de 2017, ano em que Zanin já atuava para Lula, e a terceira é do mês passado.
Nas duas primeiras, há menções expressas no processo do fato dele representar o atual presidente. Na terceira, seu suposto favoritismo à cadeira vaga deixada por Lewandowsky é mencionado.
Em pelo menos um dos casos mais antigos, já ocorreu o pagamento a uma das trabalhadoras. Alegava-se no processo que a advogada tratava suas funcionárias de modo humilhante e ofensivo.
Favoritismo
Integrantes do governo e aliados mais próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acreditam que o advogado Zanin, que ganhou notoriedade nos processos relacionados à Operação Lava Jato, seja o preferido para ocupar a nova cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre os apoiadores de sua candidatura estão nomes como o do ex-ministro Celso de Mello, para quem o advogado “ostenta todos os atributos pessoais e profissionais necessários” para o exercício do cargo.
por Fernando Miller
Sigaq nossas redes sociais