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Para o ministro, investigações mostram um “grupo criminoso” que atuou de forma “coordenada e estruturada” para efetuar uma ruptura institucional

Alexandre de Moraes, invasores em Brasília em 8 de janeiro e Bolsonaro
Alexandre de Moraes, invasores em Brasília em 8 de janeiro e Bolsonaro (Foto: Carlos Moura/SCO/STF | ABr | REUTERS/Marco Bello)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que a Polícia Federal apresentou “provas robustas” que indicam um “processo de planejamento e execução de um golpe de Estado” na representação que resultou na Operação Tempus Veritatis, deflagrada na semana passada, que teve ex-ministros, militares e assessores de Jair Bolsonaro (PL), além do próprio ex-mandatário, como alvos.  

Segundo o jornal O Globo, a afirmação do ministro ocorreu em resposta a um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em relação à sua decisão que autorizou a Operação Tempus Veritatis. Moraes esclareceu que sua decisão não proíbe o contato entre advogados, mas apenas impede que eles atuem como intermediários entre os investigados, que estão proibidos de se comunicarem entre si.

Ainda segundo o magistrado, “a representação policial, devidamente amparada por robustos elementos de informação, indica o funcionamento de um grupo criminoso que, de forma coordenada e estruturada, atuava nitidamente para viabilizar e concretizar a decretação de medidas de ruptura institucional. A Polícia Federal aponta provas robustas de que os investigados concorreram para o processo de planejamento e execução de um golpe de Estado”.

Com informações do Brasil 247

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