O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ressaltou nesta quarta-feira (15) que o cessar-fogo negociado para a Faixa de Gaza representa um avanço significativo na busca por paz e estabilidade no Oriente Médio. Em declaração oficial, o petista destacou os benefícios imediatos da interrupção dos conflitos e da libertação de reféns, mas enfatizou a importância de uma solução definitiva para a região.
“Após tanto tempo de sofrimento e destruição, a notícia de que um cessar-fogo em Gaza foi finalmente negociado traz esperança. Que a interrupção dos conflitos e a libertação dos reféns ajudem a construir uma solução duradoura que traga paz e estabilidade a todo Oriente Médio”, afirmou o presidente.
Cessar-fogo mediado internacionalmente
A trégua, mediada por Catar, Egito e Estados Unidos, encerra um conflito de 15 meses que resultou em mais de 46 mil mortes entre palestinos e 1.200 entre israelenses. Além disso, milhares de pessoas foram deslocadas, e a infraestrutura de Gaza foi gravemente danificada, incluindo hospitais e escolas.
O acordo é visto como uma oportunidade para aliviar o sofrimento da população e abrir caminho para negociações mais amplas, focadas na reconstrução e na criação de um ambiente estável e pacífico na região.
Brasil reforça apoio à solução de dois Estados
Lula reafirmou o compromisso do Brasil com a solução de dois Estados, defendendo a criação de um Estado palestino independente e viável, coexistindo pacificamente com Israel dentro das fronteiras de 1967.
“A estabilidade no Oriente Médio passa pela retomada de um diálogo sincero e comprometido. É fundamental garantir condições dignas para todos os povos da região e respeitar os direitos de cada nação”, destacou o chefe do governo brasileiro.
Posição oficial do governo brasileiro
Pouco antes da declaração de Lula, o Palácio do Itamaraty divulgou uma nota oficial celebrando o cessar-fogo e pedindo que ambas as partes respeitem os termos do acordo. Leia na íntegra:
“O governo brasileiro tomou conhecimento, com grande satisfação, do anúncio, pelos governos do Catar, do Egito e dos Estados Unidos, de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Se confirmado oficialmente pelas partes envolvidas, o acordo interrompe conflito que, em 15 meses, vitimou fatalmente mais de 46 mil palestinos, com grande proporção de mulheres e crianças, e mais de 1.200 israelenses, além de mais de 160 jornalistas e 265 funcionários das Nações Unidas.
O conflito causou ainda o deslocamento forçado de centenas de milhares de pessoas e a destruição da infraestrutura do território palestino, incluindo hospitais e escolas, gerando danos indiretos incalculáveis para gerações atuais e futuras.
O Brasil exorta as partes envolvidas a respeitarem os termos do acordo e a garantirem a cessação permanente das hostilidades, a libertação de todos os reféns e a entrada desimpedida de ajuda humanitária a Gaza, assim como a assegurarem as condições necessárias para o início do urgente processo de reconstrução de sua infraestrutura civil.
O Brasil apela pela retomada imediata do processo de paz entre israelenses e palestinos e reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital”.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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