Ainda há muito a ser feito, por meio do diálogo democrático e sem ameaças
No final de 2024, a Polícia Federal revelou uma das mais ardilosas tramas golpistas já registradas em nossa trajetória como nação. Estivemos muito próximos de uma grave ruptura constitucional de consequências imprevisíveis. Contudo, a força das nossas instituições e a resiliência do nosso povo mantiveram de pé os alicerces da mais importante conquista dos brasileiros na história recente: nossa democracia!
A união entre as instituições, refletida no trabalho junto ao Congresso, sedimentou a base do compromisso com o crescimento sustentável. O esforço de reconstrução nacional reflete-se nos números: forte crescimento do PIB no biênio (sexta economia que mais cresceu no mundo); o menor desemprego da história; avanço no rendimento médio real e na indústria, que cresceu 3,6% em 2024 (maior índice em dez anos).
O país foi o segundo maior receptor de investimentos estrangeiros diretos; a infraestrutura saltou de R$ 188 bilhões (2022) para R$ 260 bilhões e o BNDES ampliou desembolsos de R$ 98 bilhões para R$ 148 bilhões. No ranking de produção industrial, o país subiu 30 posições, chegando à 40ª. Além disso, as taxas de pobreza (27,4%) e miséria (4,4%) alcançaram os menores níveis históricos.
Nestes 24 meses de governo, tivemos a maior taxa de aprovação de projetos de iniciativa do Executivo dos últimos 30 anos —mais de 35% dos projetos foram aprovados pelo Congresso. Apenas no âmbito da agenda prioritária do governo, houve 51 projetos de lei aprovados nas duas casas.
Mais que números, destacamos a importância das matérias aprovadas, como a reforma tributária, aguardada por 40 anos e concretizada nos últimos dois. Foi a primeira mudança tributária realizada sob a égide da democracia na história do país. Ela reduzirá a carga de impostos para a população mais pobre, inclusive isentando de tributos produtos da cesta básica, e contribuirá para impulsionar a economia, adicionando até 20 pontos percentuais ao PIB em dez anos.
Diversas reformas e programas estruturais aprovados com o Congresso garantem os resultados mencionados.
Entre eles estão o retorno de importantes programas sociais —Bolsa Família, Mais Médicos e Minha Casa, Minha Vida—, a volta da política de valorização do salário mínimo, o novo marco fiscal, que regula gastos públicos, o Desenrola Brasil, retirando milhões do SPC e da Serasa, o Mover, para modernizar mobilidade e logística, o Acredita, com crédito acessível para pequenos empreendedores, o Pé-de-Meia, que oferece bolsas para alunos do ensino médio, e a regulamentação do mercado de carbono, hidrogênio verde e transição energética.
Destacam-se ainda o fortalecimento da Lei Paulo Gustavo, valorizando a cultura, e a nova lei de cotas, reafirmando a inclusão e a equidade.
O Brasil também retoma seu protagonismo global em 2025, liderando o G20, a COP30 e os Brics, com instituições sólidas e iniciativas transformadoras.
Ainda há muito a ser feito e é por meio do diálogo democrático, livre de bravatas, de ameaças e de qualquer tipo de invasão às sedes dos Poderes, que poderemos unir novamente os brasileiros em torno da grande tarefa histórica da reconstrução nacional.
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