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Coordenador da mobilização popular em defesa de Lula e da Democracia, com foco em Porto Alegre, no dia 24 próximo, o vice-presidente do PT, Alexandre Padilha, está otimista com a formação de até agora ao menos 6000 comitês em todo o Brasil e o entusiasmo dos participantes:

“Tomei um banho de energia positiva neste final de semana” disse ele à TV 247. “Já tem mais de 6 mil comitês montados no país. Eu participei da fundação de um deles em São Paulo, no Bar do Frango, na Zona Leste”.

O que Padilha viu nos comitês foram preparativos para uma manifestação pacífica:

“Não vi nenhum comitê se armando, pegando taco, pedra, nada. São comitês de alegria, banner, camiseta. Muitos comitês sendo criados na internet”.

“Essa estratégia que nós tínhamos de criar comitês populares por todo o Brasil de defesa da democracia, que mostrasse o absurdo dessa sentença do Sergio Moro de Curitiba, o absurdo do fura-fila que o TRF fez passando o processo na frente até da esposa do Eduardo Cunha, para podermos mostrar de forma mais didática, por exemplo, o que foi o depoimento do Tacla Duran que escancarou o processo de venda de delação premiada são comitês permanentes. Por que comitês permanentes? Porque nós temos uma clareza: 24 de janeiro é uma data importante, mas nada começa, nem termina no dia 24. Teremos um ano inteiro de uma intensa disputa política como o Brasil nunca viveu antes, de debate, debate sobre versões, escancarar os vários passos que o golpe está dando em nosso país. Vamos lotar Porto Alegre dia 24 de janeiro”.

Para ele, o prefeito Nelson Marchezan Jr. “ficou desmoralizado” com a tentativa frustrada de chamar o Exército, o que foi entendido, na cidade, como uma forma sutil de desviar a atenção de sua “desastrosa” administração.

Padilha avisa aos que forem a Porto Alegre que o ideal será chegar dia 22, quando vai acontecer o ato dos juristas de vários países; no dia 23 haverá o ato das mulheres.

“Dia 24 à noite vamos dar um abraço no Lula em São Paulo” disse ele.

“Desde setembro seus advogados estão pedindo para ele ser ouvido durante o julgamento e até hoje não tiveram resposta. Se ele não for ouvido ele não irá a Porto Alegre e será recebido no ato que teremos no Avenida Paulista no final do dia 24”.

Padilha não descarta a possibilidade de o julgamento ser interrompido devido a um fato novo, a decisão de uma juíza de Brasília que reconheceu que o apartamento tríplex atribuído por Moro a Lula é, na realidade, da OAS.

“Quem tem acesso ao conjunto dos autos é o desembargador que dá o voto, chamado relator e o desembargador revisor. O terceiro juiz não tem acesso ao conjunto dos autos. Então, o correto, diante da gravidade do caso, que vai ser questionado depois seria interromper o julgamento”.

No dia seguinte, 25, a Executiva Nacional do PT se reunirá para reafirmar que o candidato do partido é Lula, seja qual for o resultado do julgamento.

Veja a entrevista na íntegra: