O cantor cearense Raimundo Fagner, que está lançando um novo álbum de serenatas, admite seu arrependimento pelo apoio a Jair Bolsonaro nas eleições de 2018. “A atuação do Bolsonaro é ridícula. Ninguém está precisando ouvir as loucuras que ele fala, mas de paz. Ele tem é que trabalhar pelo Brasil. A maneira como se comporta não é a de um presidente”, diz ele, que chegou a fazer um vídeo declarando apoio a Bolsonaro, em entrevista à jornalista Maria Fotuna, no Globo.PUBLICIDADE
“Não aprovo a maneira como ele conduz o país. Parece que está em surto”, disse ainda o cantor. “Para quem coloca ‘votou em Bolsonaro’ no meu Instagram, quero dizer: votei para que tocasse o Brasil, não para falar besteira”, afirma.
Na entrevista, Fagner também falou sobre sua parceria com Belchior, que rendeu clássicos como Mucuripe. “Sinto, lamento não ter feito mais músicas com ele. Foi o cara responsável por eu estar aqui. Não viria para o Rio sozinho, ele foi o meu tutor, minha família confiava nele. Fizemos cinco, seis músicas maravilhosas, nossa parceria tinha identidade. Poema do Belchior, para mim, era bater o olho e sair cantando. Entendo porque a garotada o resgatou, foi o maior artista da nossa geração. Tinha Cazuza, Renato Russo, mas ele estava num patamar maior.”
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