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Não demorou a vingança global à engrossada de Jair Bolsonaro, no Facebook, contra a empresa dos Marinho.

Bolsonaro, como se sabe, nos momentos em que aquele calmante neoliberal que anda tomando não faz efeito, acha que a Globo é um agente do comunismo.

E disse que, eleito,  a reduziria a verba da publicidade do governo destinada à Globo a 40% do total.

A vingança global veio rápido.

O jornal, hoje,  com uma certa “forçação de barra” na manchete em letras garrafais no site, que “Bolsonaro empregou ex-mulher, ex-cunhada e ex-sogro no Legislativo“.

Que Bolsonaro criou uma espécie de “franquia” familiar na política não é novidade e a rede que montou inclui seus três filhos, eleitos na esteira do “mito” reacionário de sua popularidade.

Mas a matéria é fraca, porque, embora esteja evidente que foi um arranjo de “renda familiar”, a data em que ocorreu só sustenta o imoral, mas não o ilegal.

Naquele site de extrema-direita do qual não ouso falar o nome, mas que poderia ser apelidado de “o Bolsonarista”, o deputado se defende sem a formalidade com que o faz no jornal dos Marinho:

“Os caras querem me sacanear o tempo todo. E estou sabendo que vão me sacanear agora no fim de semana, falando de nepotismo no ano de 1998.”

A Globo sabe que precisa destruir Bolsonaro para que um candidato de direita “civilizada” (embora a alguns, como Dória, o adjetivo descaiba) possa crescer e enfrentar Lula.

Até agora, não tem tido sucesso  e é melhor “jair se acostumando” com a legião de fascistas que ajudou a formar.

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